O sentimento não pode parar

O dia em que meu filho foi apresentado à Ressacada
No último final de semana, realizei um sonho. Antes mesmo do meu filho nascer, sempre imaginei quando e como seria a estreia dele na Ressacada. Afinal, levar o filho para conhecer o estádio e assistir à um jogo do time do coração, é um daqueles momentos que marcam a vida de um pai.
Eu tenho várias lembranças do meu pai me levando à inúmeros jogos do Avaí, tanto na Ressacada como em clássicos no Orlando Scarpelli. Mas como sempre fui desde muito pequeno, não lembro contra quem e em qual campeonato foi meu primeiro jogo. Só me lembro de brincar nas arquibancadas de cimento, ainda sem cadeiras e sem cobertura da Ressacada e de sentir a vibração daquela torcida azul e branca, com suas bandeiras, foguetes e papel picado.
E agora, dia 6 de setembro de 2015 em partida contra o Coritiba pelo Brasileirão, entrou para a história da minha vida: meu filho Gabriel, com seus 7 meses e 25 dias de vida, conheceu o seu time do coração. Meu pequeno foi vestido com o manto azurra, uma camisa do Avaí listrada, presente do meu amigo Anderson Climaco. O dia estava chuvoso e por isso, subimos cedo para o camarote das Tintas Killing. Levei ele no colo, ao lado de minha esposa Tatiane, em todos os aposentos possíveis do estádio da Ressacada. A torcida foi chegando, o clima do jogo foi ganhando vida. O Gabriel tirou uma soneca, sorriu para os outros torcedores, fez manha e chorou, bateu palmas para os gritos da torcida e dormiu mais um pouco. Provavelmente, ele não lembrará deste dia. Mas pra mim ficará marcado para sempre.
É verdade que perdemos por 2x0 em casa, nos afundamos cada vez mais na zona de rebaixamento e a crise só aumentou no lado azul e branco da capital. Mas nada disso me importa: eu levei meu filho pra Ressacada!
Via ESPNFC

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