Festa: Avaí é Série A, Figueirense é Série B

Foto: Jamira Furlani / Avaí FC
Desde 2008 tive a oportunidade de presenciar três acessos do Avaí à Série A do Campeonato Brasileiro. À exemplo de 2008, neste ano o torcedor avaiano pôde desfrutar de um acontecimento especial: o nosso rival caiu para a Série B no mesmo ano.

A festa que havia tomado conta das ruas da capital de Santa Catarina no sábado logo após a confirmação da vitória na raça por 1x0 fora de casa contra o Londrina, ficou ainda maior no domingo, quando a delegação azurra foi recebida pela maior torcida de Santa Catarina no Estádio da Ressacada, com cinco trios elétricos, que formaram uma carreata novamente pelas ruas de Florianópolis.
Foto: Twitter Oficial / Avaí FC
Os responsáveis pelo acesso

Principalmente no segundo turno, o time avaiano foi pura raça e superação. Lutou como nunca, especialmente após a saída de Silas e chegada de Claudinei Oliveira no comando técnico azurra, a volta do ídolo e maestro Marquinhos, a chegada de Betão para comandar a zaga e principalmente dois teimosos à quem devo desculpas (sim, os critiquei muito aqui na ESPN) que bateram no peito e acreditaram no time quando ninguém acreditava: o diretor de esportes Joceli dos Santos e o presidente Francisco José Battistotti. À vocês, o meu muito obrigado!

Mas poderia ficar ainda melhor

Durante a festa da maior torcida de Santa Catarina, o Figueirense jogava contra o Vitória. Apenas um resultado positivo manteria as esperanças do tricolor do Estreito, mas a esperança não durou muito: cada um dos quatro gols da goleada sofrida pelo co-irmão foi comemorado por toda a nação azurra. E no apito final, mais uma explosão azul e branca. Final de semana perfeito para a nação azurra.

No próximo sábado, é dia de festa e solidariedade na Ressacada

Encerraremos nossa brilhante participação na Série B de 2016 contra o Brasil de Pelotas. Será aquele jogo para o torcedor chegar cedo, beber aquela cerveja com os amigos e cantar do início ao fim nas arquibancadas. Não bastasse isso, a diretoria deu mais uma bola dentro e anunciou que a renda desta jogo será destinado à família do jogador da base Renanzinho, que perdeu sua casa recentemente.

Não faltam motivos para lotar a Ressacada e encerrar este ano com chave de ouro!

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O Avaí está à dois pontos de R$30 milhões

Foto: Jamira Furlani
Depois do Avaí atropelar o Náutico na Ressacada no último final de semana, estamos com um pé na Série A 2016. A arbitragem foi fraca é verdade, mas seguia o mesmo critério: estava marcando faltas inexistentes para ambos os times. E na primeira, Marquinhos não perdoou e abriu o placar em um chute com precisão cirúrgica. Em seguida, em um pênalti existente, o galego ampliou e por fim, Rômulo colocou números finais à goleada.

Eu havia escrito no post anterior que quem vencesse o jogo da Ressacada, fatalmente estaria na elite no ano que vem. Segundo o site de estatísticas da Universidade Federal de Minas Gerais, o Avaí tem 97,6% de chance de acesso à Série A. Colocando de lado a paixão, só um fato muito atípico para tirar a vaga de Avaí e Vasco. Já o último ingresso para o acesso ficará entre Bahia (que é o favorito), Náutico e Londrina.

Na próxima rodada, se o Avaí vencer fora de casa o bom time do Londrina, garante seu acesso. Se empatarmos, o Náutico não pode vencer, caso contrário, o acesso será definido em uma Ressacada super lotada contra o "já de férias", Brasil de Pelotas.

Palpite? Avaí empata contra o Londrina e Náutico perde para o rebaixado Tupi. Desta forma, o maior de Santa Catarina retorna à elite já na próxima rodada, o que garantirá um salto de pelo menos R$30 milhões no orçamento do ano que vem.

Vamo vamo Avaê!

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Avaí: resultado é mais importante que espetáculo

Foto: Jamira Furlani / Avaí FC
Costumo ouvir que não se deve analisar resultado, e sim o contexto do jogo. Que mesmo perdendo e mostrando qualidades, devemos ter calma nas críticas. Aí vai o Avaí, jogando feio, fechado, no contra-ataque e vence por 2 a 0 o bom time do Goiás. "Ah, foi uma fatalidade", alguns podem dizer. Mas aí você olha na tabela e vê que das últimas 9 partidas, o Avaí venceu 8 e empatou uma. Sim, isso mesmo! Avaí tem incríveis e inquestionáveis 92,6% de aproveitamento se considerarmos esses últimos confrontos.

O nosso time não lembra em quase nada aquele de 2008 e 2009, com toques rápidos e chegadas velozes na cara do gol. Hoje nós jogamos um futebol feio, mas eficiente.

"Ah Fábio, mas até hoje o futebol arte da seleção de 82 é lembrado!" Amigo, quer ver malabarismo, vai no circo. Prefiro o futebol feio da seleção de 94 - que entrou pra história levantando a taça mais importante do futebol mundial - do que a de 82, que nada conquistou.

O Avaí surpreende até o torcedor mais fanático: impressiona a aplicação tática e a disposição física dos jogadores. E ver o banco de reservas inteiro correndo para comemorar o gol, demonstra que não há rachas no elenco, que o clima é de união.

E não bastasse os bons ventos, afirmo que esta é a Série B mais fácil que já presenciei. Até mais fácil do que aquela que o Joinville foi campeão. Se queremos uma segunda estrela no peito, a oportunidade é essa. Não sabemos mais quando teremos uma chance tão clara como a atual.

Vai lá Avaí! Continua me enganando, que eu vou continuar gostando!

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E agora, Avaí? Como não pensar na Série A?

Os números não mentem: o Avaí é o líder do returno, na frente até do favorito ao título, e nosso freguês, Vasco da Gama. Nesta fase da competição, chegamos à incríveis 79,6% de aproveitamento. Se compararmos com o primeiro turno, foram somados 23 pontos em 19 partidas. Já no returno, o Avaí possui 19 pontos em apenas oito jogos! Desde que o técnico Claudinei Oliveira assumiu o comando azurra, não sabe o que é derrota.

E somado à tudo isso, a minha descrença no time e na diretoria, fruto de anos de má gestão e de decepções à maior torcida de Santa Catarina, só poderia começar a dar uma guinada após uma eventual vitória contra o Joinville em plena arena da prefeitura, lembra? E sim, a vitória veio e com ela, os dois pés no G4.

Agora, nos próximos 4 jogos que temos pela frente, 3 são em casa. A empolgação, ainda contida há alguma rodadas, toma conta da nação avaiana. Mais do que nunca, é a hora da verdade: um resultado diferente de vitória contra o Paysandu, vai frustrar principalmente aquele torcedor que estava há meses afastado da Ressacada e que iria prestigiar o seu time em boa fase - fato raro nos últimos anos. O fantasma de 2013 não pode se repetir!

As perspectivas são as melhores possíveis - fato inimaginável se olharmos para a turno. E se continuarmos nessa mesma pegada, o sonho do torcedor avaiano vai ser tão grande quanto uma segunda estrela no peito. É cedo demais para pensar no impossível? Depende apenas daqueles 11 em campo...

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Me engana que eu gosto, Avaí

Foto: Jamira Furlani / Avaí FC
Desde que o Avaí mudou o comando técnico e incorporou Marquinhos e Betão ao time, os resultados começaram a aparecer na Ressacada.

Com a vitória por 2x0 contra o Bragantino, o Avaí chega ao sexto jogo de invencibilidade. No returno, são 16 pontos conquistados em 21 disputados, ou seja, 76% de aproveitamento. Porém se considerarmos estes últimos 6 jogos de invencibilidade, a estatística fica mais incrível ainda: sonoros 89% de aproveitamento!

Como diz o amigo Adriano Assis, conhecido na Ressacada por ter sua voz ouvida dentro de campo mesmo com estádio cheio: "Me engana que eu gosto, Avaí!"

E essa afirmação se faz mais verdadeira do que nunca na vitória deste final de semana: se pegarmos a nossa história recente, sempre que o Avaí vem de uma sequência boa, que a torcida acredita e se cria uma expectativa por um jogo na Ressacada, a decepção é grande. Vide as derrotas pra Chapecoense e Figueirense em 2013, ambas com estádio completamente lotado e torcida confiante.

O jogo em si não foi dos mais bonitos: um típico jogo de Série B, com dois times medianos, porém com a eficiência - e sorte - do lado do Avaí.

O goleiro Renan mais uma vez foi o melhor em campo, garantindo a vitória do Avaí. Já Marquinhos, que estava apagado e mesmo que visivelmente andando em campo, foi decisivo e fez o que um camisa 10 precisa fazer: servir de bandeja pro pessoal da frente fazer gol (e ele fez isso nos dois gols da vitória azurra). Mas o seu brilho foi ofuscado no final do jogo: falou demais na saída de campo, expondo um possível atraso nos pagamentos do elenco e dando um prato cheio para a imprensa da capital catarinense. Roupa suja se lava em casa, Marquinhos!

De qualquer forma, continuo fazendo as contas dos 45 pontos para não cair, afinal, como dizem os antigos, cachorro mordido por cobra tem medo até de linguiça. Mas uma coisa é fato: se vencermos o JEC fora de casa - jogo que independente da situação dos clubes, é sempre difícil quando realizado na Arena da Prefeitura de Joinville - não tenho outra opção senão começar a acreditar no acesso.

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Faltam 12 pontos para a Série B 2017

Foto: Jamira Furlani / Avai FC
A saída de Silas do comando técnico azurra, o retorno de Marquinhos Santos com a camisa 10 e a vinda de Betão (aquele mesmo, ex-Corinthians e que fui contra à sua vinda) como xerife da zaga avaiana, fez não só o Avaí voltar a respirar, mas se reerguer das cinzas e se afastar de vez da zona do rebaixamento.
Em campo, é nítida a volta da confiança do time (estamos invictos há 4 jogos, com 3 vitórias e 1 empate) e da torcida, que aos poucos, está voltando ao estádio Aderbal Ramos da Silva: contra o Criciúma na última rodada, foram mais de 6 mil avaianos apoiando o time.
Neste jogo, aliás, foi um passeio como não se via há um bom tempo: sem exageros, o Avaí poderia ter ganho com mais de 6 gols de vantagem. É claro, que o time do sul do estado também contribuiu: está passando por um momento de crise e começa a preocupar o torcedor carvoeiro.
Mas como todo o bom torcedor avaiano que se preze, não nos animemos: nosso time continua sendo aquele mesmo plantel barato, com qualidade questionável e que a grande meta é não cair para Série B. Exemplos negativos, como o de 2013 por exemplo, temos vários.
A meta é atingir os mágicos 45 pontos e depois disso, o que vier é lucro!
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Um ano sem bigode

Há um ano o meu grande amigo Anderson Farias Climaco, o bigode, nos deixava.
Embora fisicamente ausente, as histórias protagonizadas por ele são lembranças constantes naquela cervejinha gelada com os amigos na Barraca do Alemão antes dos jogos na Ressacada, nos bate-papos nos grupos das redes sociais ou quando as vezes me flagro sorrindo sozinho, recordando das histórias de procedência duvidosa onde ele era sempre o protagonista. "Pô bigode, para de mentir cara!" eu dizia pra ele, enquanto ele começava a rir.
A alegria do Anderson sem dúvidas é o seu grande e principal legado. Sempre de bem com a vida para os amigos, mesmo que às vezes, internamente ele não estivesse assim tão feliz. Era como se no subconsciente, ele se preocupasse mais com o bem estar dos outros do que com ele mesmo.
Valeu bigode! Tua marca é eterna! Jamais serás esquecido, meu amigo!

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Tchau Gonçalves. Olá amadorismo

Gonçalves não deixará tantas saudades. Mas a preocupação está com o perfil do seu substituto.
Alceu Atherino / AVAÍ F.C.
Esta semana, Gonçalves, diretor de esportes do Avaí, pediu sua saída da Ressacada. Desde 1999, quando pendurou as chuteiras, o ex-zagueiro da seleção brasileira e do Botafogo veio se aperfeiçoando: além de formado em educação física, chegou a fazer cursos na base do Barcelona.
Embora com pouco resultado prático dentro de campo, foi um dos responsáveis pela implantação do Núcleo de Inteligência do Futebol (NIF) no clube e tinha como visão principal a transformação de todo o departamento de futebol do clube da capital de Santa Catarina. Coisa de médio à longo prazo.
Mas por incrível que pareça, o principal problema não foi a saída de Gonçalves, mas sim a substuição da sua cadeira por Joceli dos Santos. Este, é indiscutivelmente avaiano de coração, um cara trabalhador e esforçado. Perfil bem vindo dentro da Ressacada, mas à frente da base avaiana, sua especialidade ou em postos mais operacionais. Já para o cargo de diretor de esportes, precisamos de profissionais com conhecimento técnico e gestão, que conheça as tendências, com vivência em cases de sucesso dos grandes do futebol mundial e não alguém acostumado (com o devido respeito), à estrutura de Guarani da Palhoça, Brusque ou Imbituba.
Priorizar paixão à razão em postos estratégicos, faz o Avaí regredir pelo menos 20 anos, lá na época de Flávio Félix, onde para criar um time competitivo, bastava paixão, garra, um minimercado como patrocínio master e o caderninho de contatos de João Carlos Dias.
Hoje os tempos são outros, o futebol evoluiu, os padrões são muito mais altos, mas o Avaí se esforça em ficar pra trás.
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Vasco, o freguês do Avaí

O Vasco nunca venceu o Avaí na Sèrie B. Foto: Jamira Furlani / Avaí FC
Era uma bela tarde de sábado na Ressacada. Em campo, Avaí e Vasco da Gama se enfrentavam mais uma vez. O favorito, sem dúvidas o time carioca: era o líder do campeonato contra um time ainda muito confuso e com qualidade questionável.
Após um primeiro tempo equilibrado, o Avaí entrou melhor no segundo e só não chegou ao 3 à 0 devido à competência do goleiro vascaíno, após bela defesa em pênalti cobrado por William. Após isso, pressão do time visitante e o gol de honra: 2x1 para o time da capital catarinense foi um placar justo.
Esta vitória aliás, consolidou a freguesia do Vasco da Gama para o Avaí nos campeonatos brasileiros da segunda divisão: são 3 vitórias azurras contra nenhuma do time cruz maltino.
Em 2009, o Avaí estava na Série A e o Vasco estava na Série B. Já em 2014, foram dois jogos entre as duas equipes: o inesquecível 5x0 em pleno São Januário e a vitória simples na Ressacada que premiou o Leão da Ilha com o acesso à Série A do ano seguinte. E neste final de semana, mais uma vitória azurra.
De qualquer forma, vale ressaltar que o futebol apresentado pelo Avaí não foi lá grandes coisas: o destaque foi Judson, que conseguiu anular o craque Nenê, principal jogador vascaíno. Fora isso, nosso futebol foi razoável o suficiente para não cair para Série C, ainda nosso principal objetivo este ano. Que continue assim.
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Há 9 anos, o Figueirense dava alegrias para o Avaí

Roger, o herói. Foto Gazeta Press / ESPN.com.br
Era uma quarta-feira, mais precisamente no dia 6 de junho de 2007. As vantagens históricas que o torcedor avaiano estava acostumado a utilizar nas eternas discussões com os rivais tricolores do Estreito estavam se esvaindo: já não tínhamos um maior número de vitórias nos clássicos, o rival estava completando seis anos consecutivos na Série A enquanto lutávamos para permanecer na Série B e até o orgulho de ser o mais vezes campeão do Campeonato Catarinense, o Figueirense havia nos superado no ano anterior. Para o torcedor avaiano, só restava um argumento, o último fio de orgulho para se sobressair ao co-irmão: o título nacional conquistado em 1998, quando vencemos o Campeonato Brasileiro da Série C.
E naquela noite de 2007, em um estádio Orlando Scarpelli abarrotado, o Figueirense enfrentava o Fluminense pela final da Copa do Brasil, com a vantagem do empate. Em caso de êxito, o time do Estreito poderia enterrar de vez a última chama de orgulho azurra em Florianópolis. E pelo futebol apresentado na competição até aquele momento, não havia uma viva alma no mundo capaz de apostar suas fichas no Fluminense. O time de Florianópolis era o grande favorito.
Confiança do time da casa antes do jogo. Foto: Site oficial do Fluminense
A cada fase da competição que o nosso arqui-rival avançava, era uma noite de insônia. A cada êxito deles, o título se tornava cada vez mais real. E naquela quarta-feira de 2007, meu nervosismo não poderia mais ser disfarçado: para me distrair, convidei minha namorada (hoje, minha esposa) para ir à um restaurante. Lá, um dos garçons, amigo nosso e avaiano roxo, me falou: "Fica tranquilo! Eles vão entregar hoje!". E eu falei: "Tomara, meu amigo!". Tão logo o jogo começou, paguei a conta e fui embora. Assim que virei a primeira esquina, escutei uma narração de gol! Levantei a cabeça e percebi que em uma casa, havia um telão sendo projetado em uma parede onde ocorria um churrasco com torcedores tricolores do Estreito. E no telão, um cara com a camisa do Fluminense comemorava seu gol. Era Roger, a lenda.
Após aquele momento, com o rádio do carro desligado e o coração na boca, andei em círculos pela cidade de Florianópolis por uma hora, para matar tempo. Cada estouro que escutava nos céus, me gelava a espinha. Ao chegar em casa, meu pai falou: "Fábio, acabou o jogo! 1x0!". Sem acreditar, perguntei novamente o placar, perguntei se esse "um" era do Fluminense mesmo e pedi para confirmar de uma vez por todas se desta forma o Figueirense não era o campeão e sim o time carioca. A resposta foi "Sim!".
Outdoor da Mancha Azul em homenagem ao campeão
Naquela noite, dormi por volta das 5 horas da madrugada, tamanha a adrenalina. Sentimento parecido com esse, só tive após o acesso à Série A em 2008 contra o Brasiliense, após a virada por 3x2 contra o Santos de Neymar que nos garantiu na Série A de 2010 e quando vencemos o Catarinense 2012 em pleno Scarpelli.
Sim amigos. Por isso que digo e repito: clássico em Santa Catarina, só tem um.
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Vozão cai de quatro e Batoré entra pra história do Avaí

William marca três e vira um dos maiores artilheiros da história do Avaí.
Foto: Jamira Furlani / Avai FC
Era a quarta rodada da Série B 2016. Na Ressacada, o Avaí enfrentava o Ceará que tinha os mesmos 4 pontos do time da casa. O resultado final? Nem o torcedor avaiano mais otimista (raridade nos últimos anos) poderia imaginar uma goleada: 4x2 para o Leão da Ilha e a terceira posição na tabela de classificação.
Mas se engana quem pensa que o Avaí deu show: jogamos apenas os minutos finais do primeiro tempo (onde o Avaí fez 3 gols) e os minutos iniciais do segundo tempo (onde o Avaí fez seu quarto gol). Fora isso, fomos o mesmo time limitado e com futebol suficiente apenas para se manter na Série B, como já visto nas rodadas anteriores. A goleada não pode mascarar as limitações do Avaí. É preciso reforçar o elenco.
De positivo? O Avaí mantém o importante 100% de aproveitamento nos jogos em seus domínios, marca esta que foi um dos principais cartões de visita do técnico Silas em sua primeira passagem na Ressacada, quando na Série B de 2008, ano do nosso primeiro acesso, não perdemos um jogo sequer na nossa casa.
Além disso, com os três gols marcados pelo atacante William, ele atinge a importante marca de 61 gols com a camisa do leão e torna-se o décimo maior artilheiro ao longo dos quase 93 anos de história do maior de Santa Catarina. Já dentro da Ressacada, William alcança a marca de 32 gols, sendo assim o sexto maior artilheiro em nossos domínios.
Mas nem dá tempo de comemorar: na terça-feira já temos um confronto regional (e não um clássico) fora de casa contra o Cricíma. Não preciso dizer que se buscarmos um empate, será um excelente resultado. Vai pra cima deles, Batoré!
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Pior que tava, não fica

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Avaí e Sampaio Corrêa foi aquele jogo de dois times com pouquíssima qualidade. Sim, houve evolução no Avaí, principalmente no que diz respeito à organização do time: vi menos chutões na saída de bola e menos passes errados.
Mas há de se lembrar que nosso parâmetro era o time de juniores que quase foi rebaixado no Campeonato Catarinense deste ano. "Pior que tá não fica", como diria o ilustre deputado Tiririca.
No primeiro tempo, destaque para a bela jogada de Jajá, que tocou pra Tauã e este cruzou para William, que apesar de visivelmente estar fora de forma, se adiantou do zagueiro e finalizou de primeira.
No Sampaio, apenas o famoso Pimentinha - que o Avaí já tentou trazer no passado, mas sem sucesso - fazia alguma fumaça na zaga do Avaí. E mesmo assim quase tomamos o gol de empate.
Mas no finalzinho, um golaço que há tempos não se via na Ressacada: Tatá, de longe, viu o goleiro adiantado e finalizou de cobertura. Uma pintura que deu os números finais à partida.
Nosso time está se estruturando, ainda encontrado a sua cara. A vitória de 2x0 contra o fraco e seríssimo candidato à rebaixamento Sampaio Corrêa não deve mascarar nossas inúmeras deficiências. Ainda acho que lutaremos para não cair para Série C. Um eventual acesso, só se for em casos extraordinários e inexperados, como em 2014. E que venha a Luverdense.
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Aguardemos sentados pelo choque de gestão

Foto: Jamira Furlani
Ao longo dos meus 31 anos como torcedor avaiano, o time atual é o mais limitado que já presenciei.
No Catarinense deste ano, fez um excelente primeiro turno chegando na segunda colocação, mas foi uma mera ilusão: o time, composto essencialmente de juniores recém promovidos, vencia seus adversários, ainda vindos da pré temporada, na parte física.
Quando virou a chave para o segundo turno e os demais times ganharam ritmo de jogo, evidenciou-se um time junior contra times profissionais. Resultado? Apenas uma vitória e 8 derrotas na segunda fase da competição.
O clube que me enchia de orgulho por ser o mais vezes campeão de Santa Catarina por tantas décadas e ser o primeiro campeão brasileiro do estado, disputava o rebaixamento pelo terceiro ano consecutivo.
A renúncia do presidente Nilton, anunciada com exclusividade aqui na ESPNFC, poderia ser um prenúncio de novos tempos no sul da ilha. O vice Battistotti, que bateu o pé e resolveu assumir a presidência, falou em "choque de gestão", mas até agora, nada de concreto o torcedor pôde acompanhar. Nem o patrocínio master, que não vemos no Avaí há mais de 2 anos, pintou na Ressacada.
E no meio disso tudo, nosso conselho deliberativo que poderia dar um soco na mesa e direcionar o executivo do Avaí para mudanças drásticas, aprovou as contas deficitárias de 2015, "com ressalvas".
Baseado neste nosso passado recente, não há como o torcedor, por mais fanático que seja, pensar em um futuro promissor: se não cairmos para Série C neste brasileiro, estaremos no lucro.
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Vagando pelo limbo...


Depois de um campeonato estadual cheio de desilusões, falsas esperanças, lambanças e concluído com um jogo que ninguém deu a menor importância (à exemplo de nosso diretor de esportes, Gonçalves, que nem subiu a serra), chegamos a um limbo onde não se sabe que rumo tomará nosso amado clube.
Estamos nos "preparando" para uma Série B de incertezas e medos, a opinião é unânime nas rodas de Avaianos e muitos dão como muito alto o risco de queda para a terceira divisão do campeonato nacional.
Hoje teremos mais uma assembleia de nosso conselho (???) e não se sabe ao certo os rumos que tomam essas reuniões de gente de havaianas e gelada na mão.
Vem faltando profissionalismo, os blogs estão cansados de bater na mesma tecla, faz tempo que não escrevemos por um bom motivo e se menciona até que não se tem registro de épocas de vacas tão magras por um período tão longo. Um tio meu, ainda ontem, comentou comigo que desde a época que frequentava o Adolfo Konder não via um momento tão complicado como o atual.  "Ah Thiago, mas nem faz tanto tempo que não ganhamos um título, já ficamos mais tempo do que isso..."
Não falo nem de títulos meus amigos, falo de fase ruim mesmo, de fase sem perspectivas de melhoras. Como diz nosso amigo Fábio Makowieski: "A merda garrô!"
O Avaí é maior que toda esta crise e vai superá-la. Não tenho dúvidas! O que mata o torcedor é a incerteza do "quando".
Que nossa Senhora da Ressacada esteja conosco e ilumine a cabeça de nossos conselheiros nesta noite!

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Revisem os processos!



Há muito que o torcedor Avaiano não vem se preocupando apenas com o que rola dentro das 4 linhas. Não que não deva, pois o fato é inegavelmente desolador. 
O que vem ocorrendo nos bastidores da Ressacada e nos deixando mais preocupados do que com o campo, é algo sujo, feio, e digno de ser um case estudado de como não se administrar uma empresa. 
Futebol é produto complicado, envolve paixão, emoção, loucura, mas é antes de mais nada um negócio, e como todo negócio envolve gestão as coisas no Avaí Futebol Clube vão de mal a pior.
Temos hoje no maior do estado uma situação periclitante, uma verdadeira escada repleta de degraus mal construídos. A presidência não está gerindo da forma mais adequada e não larga o osso, a administração não se entende, quem deveria gerenciar não vem mostrando destreza para isso, o atendimento ao cliente e sócio vem mostrando estar pouco se lixando (vide o blog do nosso amigo André Tarnowsky). Temos a incerteza de salário pingando na conta, a imprensa batendo no time de Florianópolis e protegendo o time de São José, associados que estão cancelando suas carteirinhas.... Enfim, é um pandemônio!
Nós torcedores, frequentadores do mais belo estádio de SC, ficamos cansados de apenas visitar aquele monumento e não ver um bom futebol, que sem sombra de dúvidas é reflexo de uma retaguarda mal administrada. Não temos perspectivas de mudanças, não temos mais o NOSSO AVAÍ.
Já passou da hora de parar com essas assembleias ridículas com participante de chinelo tomando gelada, já passou da hora de ver famílias lucrando com o coração do sócio torcedor vendendo pastel velho, já está mais do que na hora do Avaí ser gerido por profissionais capacitados.
O Avaí precisa de uma revisão do seu macro processo, precisa de um especialista que destrinche toda a podridão que anda pelos corredores do Aderbal Ramos da Silva, precisamos analisar friamente setor à setor, desde a forma como se atende nas catracas até a forma de se delegar funções.
Queremos mudanças já!
O clássico vem aí e não temos motivos para estarmos tranquilos...

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Nilton vai sair. Só resta saber quando

Divulgação: Avaí FC
Era sexta-feira, horário de almoço. Em um tradicional restaurante de Florianópolis, um grupo de ilustres avaianos se reunia com a atual diretoria azurra, procurando soluções para a fase terrível do time da capital de Santa Catarina.
Eles nem imaginavam que dois dias depois o time perderia para o Brusque, chegando à sua sexta derrota consecutiva na competição, mas já exigiam mudanças drásticas na direção do clube. Era o "soco na mesa" que estava faltando.
A tropa de elite, formada por Tullo Cavallazzi, Eduardo Gomes, Waltinho Koerich, o próprio presidente Nilton Macedo Machado e outros notáveis avaianos que dispensam apresentações, traçavam a solução para a saída da lama.
No plano, exige-se o afastamento do atual presidente e vice-presidente do Leão da Ilha. Nilton Macedo, aliás, sabe que a melhor decisão é o seu afastamento ou renúncia: é o melhor pro clube, onde sua situação é insustentável, para sua empresa e também para sua família, que já pede publicamente o sua licença há algum tempo.
Mas quem assumiria? Já há um nome que vem sendo guardado à sete chaves para disputar nova eleição visando um "mandato tampão". O perfil lembra muito ao do ex-presidente Zunino: avaiano acima de qualquer suspeita, empresário bem sucedido e bem relacionado com outros grandes empresários. Seria a solução para sanear o clube à curtíssimo prazo, arrumar a casa e corrigir o curso de decisões equivocadas da atual gestão.
O positivo, é que toda esta movimentação dos bastidores não está sendo tramada pelas costas da atual diretoria: Nilton e Battistotti estão sendo envolvidos nas discussões e nas decisões. A sensação que este grupo de avaianos passa, é que ao invés de apontar erros, estão dedicando tempo e esforço para encontrar as soluções.
Esperamos que estas sejam as melhores decisões para que o Avaí Futebol Clube volte a ser aquele glorioso esquadrão que o torcedor se acostumou a ver e não este clube que vem ano após ano enfrentando seríssimos problemas dentro e fora de campo. O torcedor avaiano está cansado de lutar pelo rebaixamento. Já passou da hora de voltarmos a brigar pelas conquistas que fazem parte da nossa rica história quase centenária.
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Reencontro, erros de arbitragem e mais uma vitória

Amigos em peso no "esquenta" antes do clássico
Foto: Rodrigo Buch
Ontem foi dia de voltar à nossa casa. Foi o primeiro jogo do Avaí na Ressacada após a troca completa do gramado iniciada ainda ano passado. Foi dia de tomar aquela cuba no capricho do Sansão, comer o espetinho do Alemão e rever a galera. 
Mesmo com os graves erros de arbitragem do Sr. Ronan Marques da Rosa, que não marcou três pênaltis claros para o Avaí, sem contar com outro discutível (agarrão em William), o Avaí venceu o jogo com um gol do matador William.
William aliás tem um retrospecto de respeito em clássicos: em 5 jogos disputados, marcou 5 vezes. E além disso, nunca perdeu: são 3 vitórias e 2 empates.
O time jovem do Avaí, composto essencialmente de jogadores advindos da base e que jogaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior este ano, está superando as expectativas do torcedor azurra: apresentou um futebol consistente, de aplicação tática e com certa qualidade. Ainda não é o nosso time para a Série B, mas já esteve mais longe do ideal. Estamos evoluindo jogo após jogo!
Com o triunfo de ontem, desempatamos em vitórias em clássicos disputados na Ressacada: agora são 14 do Avaí contra 13 do Figueirense. E se considerarmos os últimos 28 clássicos disputados, chegamos à 13 vitórias contra 5 do rival.
É amigos, não está sendo fácil ser torcedor do tricolor do Estreito nos últimos anos! Só dá Leão!
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O que esperar do único clássico de SC?

O matador Willian quer deixar mais uma marca no clássico. Foto: Getty Images
Que Santa Catarina possui apenas um jogo digno de ser chamado de clássico, nós já sabemos.
Na próxima quinta-feira, Avaí e Figueirense se enfrentam pela primeira vez em 2016, desta vez pelo Campeonato Catarinense.
No Avaí, um time jovem que vem dando conta do recado
Com a falta de dinheiro em caixa proporcionada pelo rebaixamento à Série B e pelas mancadas administrativas da diretoria avaiana, o Leão da Ilha apostou em um time composto principalmente por jovens jogadores da base avaiana e o resultado está surpreendendo o torcedor azurra. O time é marcado principalmente pela velocidade e pelo vigor físico. Ainda deve muito tecnicamente, é verdade, mas a quarta colocação na tabela não veio por acaso.
O melhor gramado de Santa Catarina está de volta
É um jogo festivo para a torcida avaiana, afinal, é a reabertura da Ressacada após a troca do gramado que iniciou ainda no ano passado. São 89 dias longe da maior torcida de Santa Catarina.É pra matar a saudade da nossa segunda casa!
Batoré joga
O experiente goleador Willian, a referência no ataque avaiano e esperança maior da torcida azurra para o clássico, foi julgado ontem pelo TJD por um expulsão injusta contra o Camboriú, mas foi absolvido por unanimidade. Sinceramente? Em um caso desses, o TJD não deveria recomendar no mínimo uma geladeira pro árbitro trapalhão? Que Willian tenha uma noite iluminada na Ressacada!
Figueirense aos frangalhos, mas nem tanto
O time do Estreito vem em uma crise tremenda. O time vem caindo de produção, está à dois pontos do último colocado, não vence há cinco rodadas e teve seu técnico rebaixado à interino recentemente. E pra piorar, o seu melhor jogador, Clayton, foi negociado com o Atlético-MG. A luz no fim do túnel para o tricolor de Floripa é a estreia do bom técnico Vinicius Eutrópio e a "lógica" do clássico de SC, onde geralmente, o time que amargura uma crise, acaba derrotando o adversário. Bate na madeira!
Briga de foice no escuro
Será um dos clássicos mais fracos tecnicamente dos últimos anos. Será mais do que nunca, decidido na força, na raça e no detalhe. Quem errar menos, vencerá. E espero que este seja o Leão da Ilha!
Via ESPNFC

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Avaí: a casa da mãe Joana

Foto: Polidoro Junior
Desde 2012, quando os jogadores invadiram a coletiva do então presidente João Nilson Zunino que anunciava Marcelinho Paulista como novo dirigente do clube, o Avaí não consegue ficar mais de um trimestre sem um vexame, uma bomba, um episódio lamentável. Passamos por inúmeros atrasos de salários, rachas no elenco, jogador irregular que ocasionou em perda de pontos, dentre outros fatos dignos de um time de várzea.

O presidente Nilton Macedo, dentre outras ações deste o início de seu mandato, veio renegociando as dívidas proporcionadas pelas ações trabalhistas, principais agentes do aumento exponencial da dívida do Avaí na última década durante a gestão de João Nilson Zunino.

Mas o que aconteceu em 2015? Os salários de todos os funcionários do clube, incluindo os jogadores, atrasaram, refletindo no desempenho dentro de campo (e foi sim, fator determinante para o rebaixamento para Série B deste ano) e o pior: gerando novos processos trabalhistas, como por exemplo de Eltinho e Roberto, contra o Avaí Futebol Clube.

Isso sem contar com os péssimos resultados dentro de campo (com exceção de um acesso aos 45 minutos do segundo tempo na Série B de 2014) e com a inabilidade de conseguir patrocínios para ajudar a sanar os problemas financeiros do Avaí.

Esta semana, em entrevista coletiva convocada pelo próprio presidente, havia a expectativa de esclarecimentos ao torcedor azurra. Mas o que aconteceu? Mais um episódio desta sequência de trapalhadas da atual gestão do clube: além de nada de novo por parte do presidente, foi permitido que uma das organizadas do Avaí entrasse na coletiva de imprensa, colocasse uma faixa na mesa da coletiva pedindo a cabeça do mandante do clube e bananas sobre a faixa. Tudo isso, ao lado das marcas de nossos patrocinadores. Não contente, os jogadores apresentados após o vexame (Célio Santos e Rafinha) usaram bonés das organizadas, quando poderiam utilizar bonés do fornecedor de material esportivo do Leão, por exemplo.

Na boa: se já estamos há dois anos sem um patrocínio master (e isso por total incompetência da atual gestão), qual marca gostaria de vincular seu nome à esta verdadeira bagunça que hoje é o Avaí Futebol Clube?

Acho legítimo o papel das organizadas em protestar contra essa administração fraca de nosso clube. Se não há pulso firme dentro da Ressacada, que venha dos torcedores de forma organizada. Mas não acho que o espaço para isso seja dentro de uma coletiva de imprensa. O protesto deve ser feito nas arquibancadas, no entorno da Ressacada e em reuniões convocadas para este fim.

Hoje o Avaí está sem norte, sem rumo e sem perspectivas de futuro. A desordem está dentro e fora dos tijolos da Ressacada. Se não houve uma mudança geral no comando do clube, nosso futuro promete ser muito sombrio. A Série C está logo ali...

Via ESPNFC

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