Foto: Alceu Atherino / Avaí FC |
Na penúltima rodada da Série A 2015, chegamos a ficar 1 ponto fora da zona de rebaixamento, porém dependiámos de uma vitória contra o campeão Corinthians, em uma Arena lotada.
Marcamos nosso gol. Faltando 15 minutos para o campeonato terminar, o Avaí ainda estava na Série A. Mas veio Vagner Love, empatou a partida e a Série B caiu no nosso colo.
Mas não foi neste jogo que o Avaí caiu. Não vencemos os jogos que deveríamos ter vencido em casa, como Vasco e Coritiba, por exemplo. Isso tudo, aliado à uma sucessão de erros da diretoria foi crucial para a queda de rendimento do time: se repetiu o mesmo erro dos anos anteriores, culminando no atraso de salários aos jogadores.
O Avaí, historicamente vive o mal de todos os times médios, como os de Santa Catarina: com pouca verba se comparado aos grandes do Clube dos 13, permanecer na Série A é digno de se comemorar como um título e brigar para estar entre os quatro melhores na Série B é nossa Libertadores. É o eterno sobe e desce entre as divisões nacionais.
O rebaixamento do Avaí foi dolorido, mas foi extremamente merecido. Como ação imediata, a diretoria demitiu todo o departamento de futebol e pretende começar o trabalho do zero. Desde o começo de dezembro com dificuldades de um nome para comandar o futebol azurra, eis que o Avaí anuncia a vinda do ex-jogador Golçalves. Desde 1999 quando pendurou as chuteiras, o ex-zagueiro da seleção brasileira e do Botafogo vem se aperfeiçoando: além de formado em educação física, chegou a fazer cursos na base do Barcelona.
É a solução para os problemas do Avaí em 2016? A resposta para essa pergunta, fica à cargo do principal culpado pelo rebaixamento: o presidente Nilton Macedo Machado.
Via ESPNFC
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