Cafú no Avaí? (Parte 3)

"Isso é com o departamento de marketing". Esta foi a resposta de Moisés Cândido, coordenador-técnico, do Avaí, à reportagem do Diário Catarinense, sobre uma possível vinda do capitão do pentacampeonato mundial, Cafu, para jogar no Avaí.
Desta resposta, depreende-se duas possibilidades contrastantes e antagônicas.
Na primeira hipótese, o departamento de marketing, à la Corinthians, poderia fazer uma "aventura" com um grande nome do futebol brasileiro para alavancar a parte extra-campo (venda de camisas, inserção na mídia, etc.
Numa segunda hipótese, a interpretação levaria a crer que o dirigente descartou a possibilidade julgando objeto de "puro" marketing, portanto incompatível com o futebol.
Desde já, para não ficar sobre o muro, já afirmo: qualquer aventura deste gênero me parece salutar, desde que paralela ao planejamento do futebol. Este, precisa estar estruturado e pronto para encarar uma Série A, o que, convenhamos, não será fácil.
7 de junho de 1970. São 38 anos de vida para Cafu. Mais uns dois de futebol, num 3-5-2, jogando só no apoio, ou só na cobertura, ou derivando mais para o meio, até daria para encarar.
As aventuras do Figueira, para ficar em duas, foram com Edmundo, na época com 34 anos, e Clebão, com 35 anos. 

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