A torcida do Avaí deu ontem, na noite amena da Ressacada, o empurrão que o time precisava para sair do G4 do Mal no Brasileirão e, de vez por todas, pôr fim à crise que se instalou na Ilha de Floripa há dois meses. No grito, na paixão e na devoção, os avaianos gritaram até os jogadores responderem como deveriam em campo. Nem o gol do Emelec, marcado por Rojas logo aos dois minutos do primeiro tempo, murchou a voz azul e branca.
E, se não resolveu no primeiro tempo, foi fatal no segundo. Em oito minutos, levando histeria e catarse à Ressacada, Roberto empatou, Eltinho virou e Emerson fez 3 a 1. Placar perfeito para, esperam os avaianos, uma nova retomada nessa reta final de 2010. O Avaí chega às quartas-de-final da Copa Sul-Americana e renova esperanças, confiança e personalidade para as oito rodadas restantes do Brasileirão. Tudo sob comando de Wagner Benazzi, simples, modesto e sem grife, mas que sabe motivar um grupo no momento do aperto.
E o futuro do Avaí pelo Goiás. Como o futuro do Goiás passa pelo Avaí. Domingo, os dois se enfrentam no Brasileirão, no Serra Dourada. Ambos estão na zona de degola. E, a partir de quarta, encontro marcado, em ida-e-volta, pela Sul-Americana. Um deles ficará pelo caminho. E outro poderá ver a luz, após meses de trevas.
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