Eu sei que vou ser excomungada por esse post. Mas vivemos uma democracia, e este blog me dá liberdade de opinar.
Achei patética a declaração do Evando na homenagem feita para ele pelo centésimo jogo no Avaí.
“Quando parar vou ser torcedor de arquibancada do Avaí” (veiculada no diário.com.br)
Frase protocolar, puxa saco, pra ficar de bem com a torcida, engana trouxa.
Antes de começar, quero deixar claro que não estou desmerecendo o jogador. Ele foi fundamental no nosso acesso e teve duas boas participações nos jogos que fez no Catarinense 2011 (relevo aqui o fato de ele se arrastar em campo depois de 15 minutos jogados – é coisa da idade).
Quando ele foi apresentado pensei, “pura conveniência voltar pra casa da mamãe quando a situação aperta”. Só, por favor, não vai atrapalhar mais que ajudar! Estou torcendo pra que eu morda a língua.
O fato é: ser importante, ser bom, ou não, pode ser desvinculado do amor pelo clube. Exemplo: Léo Gago foi perfeito aqui no Avaí, nunca fez juras de amor, e saiu numa boa. Cássio, Batista, Vandinho, Eltinho, idem. Ninguém aqui pede que o jogador seja um Marquinhos (Este, SIM, é torcedor do Avaí). Queremos que jogue bem, com raça. Ponto.
Todos nós sabemos que esse negócio de amor ao clube é caso raro. O profissionalismo e o dinheiro falam mais alto. Eu não condeno isso. Ruim é ter que aturar jogador querendo nos ludibriar. Nós reconhecemos de longe quem ama ou só cumpre contrato com a camisa azurra. Cumpre o seu direitinho que nós ficaremos felizes.
Então, Evando, senta lá. Não vem querer dar uma de apaixonado que eu já te conheço de outros carnavais. Faz o teu e deixa essas frases de efeito pra lá.
Complemento e inspiração pro meu texto saiu daqui (“Muricy é mais um canastrão de novela mexicana” http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br). Leitura recomendada.
Achei patética a declaração do Evando na homenagem feita para ele pelo centésimo jogo no Avaí.
“Quando parar vou ser torcedor de arquibancada do Avaí” (veiculada no diário.com.br)
Frase protocolar, puxa saco, pra ficar de bem com a torcida, engana trouxa.
Antes de começar, quero deixar claro que não estou desmerecendo o jogador. Ele foi fundamental no nosso acesso e teve duas boas participações nos jogos que fez no Catarinense 2011 (relevo aqui o fato de ele se arrastar em campo depois de 15 minutos jogados – é coisa da idade).
Quando ele foi apresentado pensei, “pura conveniência voltar pra casa da mamãe quando a situação aperta”. Só, por favor, não vai atrapalhar mais que ajudar! Estou torcendo pra que eu morda a língua.
O fato é: ser importante, ser bom, ou não, pode ser desvinculado do amor pelo clube. Exemplo: Léo Gago foi perfeito aqui no Avaí, nunca fez juras de amor, e saiu numa boa. Cássio, Batista, Vandinho, Eltinho, idem. Ninguém aqui pede que o jogador seja um Marquinhos (Este, SIM, é torcedor do Avaí). Queremos que jogue bem, com raça. Ponto.
Todos nós sabemos que esse negócio de amor ao clube é caso raro. O profissionalismo e o dinheiro falam mais alto. Eu não condeno isso. Ruim é ter que aturar jogador querendo nos ludibriar. Nós reconhecemos de longe quem ama ou só cumpre contrato com a camisa azurra. Cumpre o seu direitinho que nós ficaremos felizes.
Então, Evando, senta lá. Não vem querer dar uma de apaixonado que eu já te conheço de outros carnavais. Faz o teu e deixa essas frases de efeito pra lá.
Complemento e inspiração pro meu texto saiu daqui (“Muricy é mais um canastrão de novela mexicana” http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br). Leitura recomendada.
Maria Luiza Gil
4 comentários:
MARIA LUÍZA E DEMAIS COMPONENTES DO BLOG, E AVAIANOS DO DEVIRADA.
1. - SINCERAMENTE NÃO SEI ATÉ ONDE VOCÊ TEM RAZÃO, NO CASO (RETORNO) DO EVANDO;
2. - SER "FALSO", E OLHE TENHO 62 ANOS, O QUE JÁ CONVIVI COM "NEGO" DESTA ESPÉCIE/LAIA É UMA GRANDIOSIDADE;
3. - CONHECE AQUELA: A OPORTUNIDADE FAZ O LADRÃO?;
4. - COISA DISTINTA É CARÁTER. POSIÇÃO QUE NO MUNDO DE HOJE POUQUÍSSIMOS TEM;
5. - QUANTO ESTE "AMOR" OU PREFERÊNCIA QUE NOSSO EVANDO TEM PELO AVAÍ, EU, PARTICULARMENTE, NÃO VOU ENTRAR NESTA "BOLA-DIVIDIDA", POIS NÃO O CONHEÇO, NÃO COMUNGO DE SUA INTIMIDADE, PORTANTO, NÃO SEI O QUE LHE PASSA PELO CORAÇÃO;
6. - FALAR...É MUITO FÁCIL, ESCREVER...IDEM, O PAPEL ACEITA QUALQUER COISA;
7. - AGORA, ENTRAR NOS SENTIMENTOS ALHEIOS É MUITO TEMERÁRIO...JULGAR PIOR AINDA...
8. - FIQUEM EM PAZ...E SEMPRE...COM EVANDO OU NÃO - TORCENDO POR NOSSA GRANDE PAIXÃO QUE É O NOSSO -A V A Í-
UM ABRAÇO
JÚLIO RICHARD CÂMARA -RICA-
QUE AINDA (SE TIVERMOS) GARRA-LUTA-DETERMINAÇÃO- PODEREMOS SIM SER TRICAMPEOS.
Parabens, Maria Luiza! Belo texto o qual assino em baixo. Se Evando fosse torcedor nao sairia do Avai por quatro oportunidades, isso vale tambem para Marquinhos Santos, esse ultimo que voltou e até agora nao jogou. O texto indicado nos faz ter certeza de uma coisa, hoje nao existe nenhum jogador de futebol torcedor.
Como diz o jornalista vou continuar torcendo? Claro. Faço isso desde sempre e não vou mudar agora. Mas que a presepada desse caras nao me convençe, isso posso afirmar com toda certeza, nem as entregadas do Ze nos jogos do Criciuma. Ze entrega em todos os jogos contra seu ex time, existe mil motivos, mas jamais por amor ao tigre. É nessa hora que da nojo ser torcedor de futebol. Continue assim, com personalidade e ampliando horizontes. Parabens!
A hipocrisia impera no meio do futebol.
Não é de hoje que os caras beijam o emblema do clube na camisa quando são apresentados e quando chega uma proposta mais interessante soltam o velho discurso de "Sou torcedor do time X, mas também sou profissional...". Vide o Gordo que virou torcedor do "Curintia" depois que passaram a pagar o salário dele.
As homenagens ao Evando são justas e merecedoras, mas ele que não pense que o torcedor já esqueceu que ele mesmo já se prestou a esse papel quando trocou o Avai pela Ponte Preta.
Jogue um bom futebol, faça gols ou evite os gols do time adversário se essa for a sua função, e, sobretudo demonstre vontade de jogar no Avaí. É só isso que o torcedor pede.
Rica, com todo respeito eu discordo do senhor. Afirmar que ser falso é uma grandiosidade é algo que eu jamais aceitaria.
Quanto à colocação “a oportunidade faz o ladrão”, sinto muito, mas discordo também. A oportunidade o faz, o caráter desfaz (aqui não me refiro aos jogadores de futebol, porque mudar de time não é um desvio de caráter). O que aponto é que não é preciso ludibriar ninguém para conquistar confiança. A partir do momento que um jogador se torna atleta do Avaí, já estamos apoiando ele, sem que seja necessária essa babação de ovo. Irrita ouvir essas coisas e depois ver o jogador fingindo que nada é nada e correndo pra outro clube por meia banana a mais. E o pior é ter que aturar ele voltando cheio de amores pra dar.
Por isso eu o comparo ao Cássio, Batista, Eltinho, por exemplo. Jogaram muito bem em suas primeiras participações no Avaí. Saíram quietos, voltaram calados, cumprem seus contratos. Profissionais. Não os amo menos só porque eles não serão torcedores de arquibancada do Avaí.
Sobre julgar ou não o amor do Evando. Eu também não convivo com ele. Mas pra bom entendedor, meia palavra basta (perdoem o chavão). E neste caso, nem palavras foram necessárias, bastaram atitudes.
Então mantenho minha postura. “Acredito para ser agradável”, como diria meu pai.
Sergio Jr e Estefan,
Sim, vou continuar torcendo, e, na utopia, esperando que o futebol volte a ser como antes (tolinha eu, né?).
Postar um comentário