Na semana passada, quando o Avaí trouxe o empate em 1x1 do Rio, ví um ponto positivo naquele gol aos 48min do segundo tempo: seria a certeza que Silas não retrancaria o time, já que ninguém em bom estado de saúde mental colocaria o time inteiro para trás por 90 minutos para garantir um perigosíssimo 0x0.
Mas foi exatamente o que nosso astuto técnico fez: colocou um retrancado 3-6-1 em campo na partida de volta.
O problema é que a formação tática não foi o pior da desastrosa noite. Silas, que todos pensavam que havia aprendido com a teimosia em jogos passados, onde Marquinhos sem Estrada não joga, mais uma vez colocou o colombiano no banco de reservas.
Com isso, tínhamos três zagueiros batendo cabeça, um meio de campo sem criatividade e William isolado lá na frente.
Aí, depois da lambança de Revson, Silas viu seu "super esquema" desmoronar de vez. E o que ele fez para colocar o time ao ataque? Tirar um zagueiro e reforçar o meio de campo com Estrada, certo? ERRADO! Ele tirou Acleisson do meio de campo, aumentando ainda mais o buraco entre a zaga e o ataque, e colocou Rafael Coelho (que era pra ter começado jogando ao lado de William).
Agora, tínhamos em resumo: três zagueiros batendo cabeça, um buraco ainda maior no meio de campo e dois atacantes isolados na frente.
Depois, Silas finalmente coloca Estrada, mas não no lugar de um zagueiro, sendo assim, praticamente um "seis por meia-dúzia"...
Aí é pacabá, né meu quirido?
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