BMG no Avaí, vale a pena?

Comenta-se que o banco BMG está quase acertado para ser o patrocinador das mangas da camisa do Avaí para este ano.
Mas será que vale a pena?
O povo brasileiro, aquele que mais sofre de memória curta no mundo, já esqueceu que este banco foi um dos principais envolvidos nas investigações do maior esquema de corrupção do governo Lula, o mensalão.
Coincidência ou não, após a imagem do BMG ser suja por todos os cantos da mídia brasileira, os esforços do super competente departamento de marketing desta instituição foram destinados à associação de sua marca ao esporte mais popular do mundo, o futebol. E aí, parte da explicação para a amnésia do torcedor.
Mas as perguntas que ficam no ar: O Avaí não tem nada com isso? Pagando bem, mal não tem? Isso faz parte apenas do passado deste banco? Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa completamente diferente?
Realmente, não sei, torcedor avaiano. Mas alguém que era contra à figura do PPP pelas acusações sofridas no envolvimento do escândalo das letras, não pode ser conivente com uma instituição que sofreu acusações que fazem as letras de SC pareceram o troco da padaria do seu Zé.
Coerência minha gente. Coerência!

6 comentários:

Carmen Fuhrmann disse...

Fabio perfeita tua colocação. Tenho uma empresa e nesta trabalho com o BMG, aqui ano passado no final do ano fiquei sabendo por um auditor que o BMG estava entrando no mercado de futebol não para PATROCINAR mas para EMPRESARIAR ou pagaria algumas dividas dos clubes e em troca ficaria com os passes de alguns jogadores e dessa forma iniciaria um novo negocio. Aqui é que mora o perigo. Concordo quando vc diz que precisamos de coerência.

Abs

Fábio Feijão disse...

Carmem,

Realmente é uma situação delicada e que precisa ser avaliada, tanto pela diretoria, mas principalmente que nós torcedores façamos um exame de consciência.

Abraços!

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Então, tá, aí a gente não deve aceitar a Eletrosul, que é comandada pelo governo, dito aí que participou de corrupção. A UNIMED, que paga mal os seus conveniados, a Brahma, que tem ligações com o Ricardo Teixeira, a Molten, que tem suspeitas de trabalho escravo no âmbito do esporte no paises asiáticos, enfim, de cada empresa a gente vai achar podres. A própria RBS, que financia o catarinense e cujo contrato é vexatório.
Temos todo o direito de achar pelo em casca de ovo, mas algumas coisas vão longe demais, né.

Fábio Feijão disse...

Alexandre,

Muito boa a sua colocação. (Não estou sendo sarcástico, sério!) Justamente por isso, que abri este espaço para discussão.

Seu ponto de vista é muito válido e fez eu rever (mesmo que uma pequena parte) do meu argumento. Mas confesso que ainda não tenho opinião completamente formada sobre este possível vínculo do Avaí com esta instituição financeira.

Abraços!

Alexandre Carlos Aguiar disse...

A questão, Fábio, é que grande parte das empresas que financiam o futebol, seja aqui ou em outro lugar, tem alguma caudinha presa.

Se a gente partir para o discurso selecionista, então que se acabe o futebol no mundo. Não estou defendendo falcatruas, nada disso. Longe disso. O que eu acho é que abrir uma indisposição simplesmente para uma empresa é simplório demais.
Todas têm pepinos a serem resolvidos. Aí, sim, a tal coerência é que vai penar.

Anônimo disse...

Não te preocupa, o BMG fechou com o JEC!

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