A vitória de sábado contra o Ceará teve aspectos importantes. Hemerson Maria foi obrigado a "queimar" duas substituições ainda no primeiro tempo. Jefferson Maranhão contundiu-se e Julinho saiu com dor de dente.
No primeiro caso podemos dizer que faz parte do futebol. No segundo caso, a dor de dente de Julinho, tem ares de amadorismo, e só discordem se vocês me citarem outro caso na história do futebol de jogador que saiu de campo por dor de dente, que não tenha sido causada por um choque dentro de campo. Mais uma para o folclore avaiano, mas que sirva de alerta para a Comissão Técnica avaiana, fazer urgentemente um check-up geral nos atletas do Avaí.
Voltando à partida, não enfrentamos um adversário ruim, o Ceará sem dúvida tem bons jogadores. Um setor defensivo forte, um meio combativo e criativo, dois laterais que apoiam muito, e um atacante experiente e de qualidade: Motta.
Mesmo saindo atrás, conseguimos virar. Ainda que o empate tenha vindo com uma ajudinha da arbitragem não tira em nada o mérito avaiano na partida, afinal quando o árbitro nos prejudica temos preferido falar mal do time e não colocado os resultados ruins na conta dos homens de preto.
Houve uma certa melhora em relação a outras partidas, é verdade, mas a qualidade que aparece nos jogos é quase sempre dos mesmos jogadores. Renato Santos, Diego, Leandro Silva e Cléber Santana. A surpresa é Rodrigo Thiesen, que tem se saído muito bem desde seu retorno. Outro jogador a ser destacado, muito mais pela voluntariedade do que pela qualidade é Laércio Carreirinha. A cria das categorias de base tem dado o sangue em campo, ainda que não ache que deva ser titular é um jogador que causa preocupação nos adversários e tem se mostrado incansável.
E Diogo Acosta, que voltou a marcar nos dois últimos jogos, além de ter dado a "casquinha" consciente no gol de Felipe contra o Braga, talvez não seja o cara que precisamos, mas e SE Jobson chega jogando tudo o que sabe e consegue uns dois ou três passes açucarados por jogo para Acosta? Acredito que dê samba.
O Avaí precisa vencer o ABC e depois fazer algo diferente, que é conseguir VITÓRIAS fora de casa, coisa que até agora é uma raridade.
Texto enviado pelo leitor Dêgo Silva, via e-mail
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