O Clube Atlético Paranaense, atualmente na primeira divisão do futebol brasileiro, deu uma verdadeira lição de negociação nesse primeiro semestre de 2013, ao menos no que diz respeito aos direitos de imagem junto a Rede Globo.
O clube na figura de seu atual presidente, o polêmico Mario Celso Petraglia, não fez nenhuma questão em aceitar a proposta de cerca de 60 mil reais por jogo ofertada pela emissora local da Rede Globo, a RPC TV. A “mixaria” não conseguiria chegar nem perto de pagar o salário de um dos jogadores mais caros do elenco principal. ” Já que o campeonato não tem valor nenhum para eles, também não tem para nós” afirmou o presidente. Durante todos os jogos do primeiro e segundo turno, o clube mandou a campo um elenco formado por jogadores de 16 a 20 anos de idade, sem nunca expor nenhum dos jogadores do time principal.
Além de proibir que as partidas fossem televisionadas pela TV aberta, não negociou direitos com os canais Globosat (em relação ao PFC). Transmitiu algumas das partidas direto pela internet em seu site oficial (TV CAP) e ainda criou uma emissora de rádio (a Rádio Cap) única autorizada a entrevistar os jogadores e o técnico após os jogos.
O resultado em campo foi uma campanha ruim no primeiro turno, onde o Coritiba, seu rival local, sagrou-se campeão. Até que o negócio estava sendo bom para a RPC, já que o time não exibiu um futebol muito interessante. Porém no segundo turno tudo se inverteu, e atuando com a mesma equipe do primeiro turno, foi campeão perdendo apenas uma partida, ganhando inclusive do seu arqui rival.
Estava decidido então que não haveria nenhuma transmissão televisiva das finais do campeonato, nem entrevistas, nem absolutamente nada. O presidente do clube conseguiu ainda apoio junto a clubes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerias buscando extinguir os fraquíssimos campeonatos regionais, ressuscitando o torneiro Sul Minas do início da década passada.
Como tudo deu certo para o clube e a RPC TV não poderia cumprir com suas obrigações junto aos assinantes do PFC, por exemplo, tiveram que recorrer a administração central da Globo no país. Pois adivinhem: não é que o clube conseguiu embolsar por dois jogos um valor muito superior ao que seria pago no campeonato inteiro? E melhor ainda que isso, foi o primeiro clube no país que já garantiu um valor superior para fechar o contrato para as transmissões de 2014 e 2015. Em nota oficial o clube cita o bom relacionamento que sempre teve com as “organizações Globo”, em clara alusão com a insatisfação com o trabalho da retransmissora local, RPC TV.
Vejam só amigos, nem sempre os grandes e poderosos conseguem se dar bem. As vezes a cabeça de uma pessoa que sabe negociar e aproveitar o produto que tem consegue dobrar ditaduras que há anos se aproveitam para lucrar cada vez mais, comprando por x e vendendo por 1000x.
* O Presidente do clube causou polêmica também no fim de seu último mandato, a cerca de 3 anos, quando através de uma ação judicial buscou cobrar das emissoras de rádio pelas transmissões e acesso ao estádio na hora das partidas. Na época o questionamento foi em relação as propagandas que garantem um alto valor para as rádios e a inexistência garantida por lei da cobrança de direitos de transmissão. A ação foi julgada improcedente em primeira instância, mas segue através de recurso.
Parabéns ao clube da capital paranaense pela empreitada e que isso sirva de modelo para os clubes menores no futebol brasileiro, onde muitos campeonatos não conseguem nem mesmo negociar com o PPV.
O clube na figura de seu atual presidente, o polêmico Mario Celso Petraglia, não fez nenhuma questão em aceitar a proposta de cerca de 60 mil reais por jogo ofertada pela emissora local da Rede Globo, a RPC TV. A “mixaria” não conseguiria chegar nem perto de pagar o salário de um dos jogadores mais caros do elenco principal. ” Já que o campeonato não tem valor nenhum para eles, também não tem para nós” afirmou o presidente. Durante todos os jogos do primeiro e segundo turno, o clube mandou a campo um elenco formado por jogadores de 16 a 20 anos de idade, sem nunca expor nenhum dos jogadores do time principal.
Além de proibir que as partidas fossem televisionadas pela TV aberta, não negociou direitos com os canais Globosat (em relação ao PFC). Transmitiu algumas das partidas direto pela internet em seu site oficial (TV CAP) e ainda criou uma emissora de rádio (a Rádio Cap) única autorizada a entrevistar os jogadores e o técnico após os jogos.
O resultado em campo foi uma campanha ruim no primeiro turno, onde o Coritiba, seu rival local, sagrou-se campeão. Até que o negócio estava sendo bom para a RPC, já que o time não exibiu um futebol muito interessante. Porém no segundo turno tudo se inverteu, e atuando com a mesma equipe do primeiro turno, foi campeão perdendo apenas uma partida, ganhando inclusive do seu arqui rival.
Estava decidido então que não haveria nenhuma transmissão televisiva das finais do campeonato, nem entrevistas, nem absolutamente nada. O presidente do clube conseguiu ainda apoio junto a clubes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerias buscando extinguir os fraquíssimos campeonatos regionais, ressuscitando o torneiro Sul Minas do início da década passada.
Como tudo deu certo para o clube e a RPC TV não poderia cumprir com suas obrigações junto aos assinantes do PFC, por exemplo, tiveram que recorrer a administração central da Globo no país. Pois adivinhem: não é que o clube conseguiu embolsar por dois jogos um valor muito superior ao que seria pago no campeonato inteiro? E melhor ainda que isso, foi o primeiro clube no país que já garantiu um valor superior para fechar o contrato para as transmissões de 2014 e 2015. Em nota oficial o clube cita o bom relacionamento que sempre teve com as “organizações Globo”, em clara alusão com a insatisfação com o trabalho da retransmissora local, RPC TV.
Vejam só amigos, nem sempre os grandes e poderosos conseguem se dar bem. As vezes a cabeça de uma pessoa que sabe negociar e aproveitar o produto que tem consegue dobrar ditaduras que há anos se aproveitam para lucrar cada vez mais, comprando por x e vendendo por 1000x.
* O Presidente do clube causou polêmica também no fim de seu último mandato, a cerca de 3 anos, quando através de uma ação judicial buscou cobrar das emissoras de rádio pelas transmissões e acesso ao estádio na hora das partidas. Na época o questionamento foi em relação as propagandas que garantem um alto valor para as rádios e a inexistência garantida por lei da cobrança de direitos de transmissão. A ação foi julgada improcedente em primeira instância, mas segue através de recurso.
Parabéns ao clube da capital paranaense pela empreitada e que isso sirva de modelo para os clubes menores no futebol brasileiro, onde muitos campeonatos não conseguem nem mesmo negociar com o PPV.
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