Avaí evoluiu. Resta saber qual o prazo de validade.

Foto: Divulgação / Náutico
Por mais que o time atual do Náutico não seja formado de craques, a vitória desta terça por 1x0, em pleno estádio dos Aflitos, diante de quase 10 mil pessoas não foi uma vitória qualquer.
Sob o comando do interino Cabral, Eltinho finalmente foi titular na lateral esquerda e Paulo Sérgio no ataque. Cabral fez o óbvio, o que a torcida havia pedido e o time ganhou em velocidade.
Mesmo que ninguém tenha entendido a insistência em Eduardo Neto, desta vez como meia (???), o time do Avaí mostrou eficiência raramente vista na marcação: aquela lentidão e falta de vontade que estávamos acostumados não existiu neste jogo. Me chamou atenção inclusive ver nossos atacantes voltando até quase a meia lua para ajudar na defesa.
Outra fator que percebi também foi que como o Avaí jogou no contra-ataque, principalmente no segundo tempo, criamos muitas oportunidades claras de gol. Em pelo menos umas cinco vezes, nossos dois atacantes subiram contra um ou dois zagueiros do Náutico. O Avaí só não saiu com uma vitória mais elástica, por afobação (ou incompetência) dos homens de ataque, principalmente Héber.
Agora, resta saber se esta mudança será uma constante daqui pra frente, ou apenas um fato isolado, para iludir momentaneamente o torcedor avaiano até a próxima crise na Ressacada.
O momento é de estender o período de experiência do interino e caso as boas apresentações sejam uma constante, a diretoria nem precisa se esforçar em contratar um novo técnico. Cabral é o cara.

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