Marquinhos, o protagonista, agradece a força dos avaianos que foram à Ressacada Foto: Jamira Furlani |
No último jogo do primeiro turno, naquela época em que o nosso Avaí estava voando em campo, jogando com vontade e muita raça, cheguei a apostar que Avaí x Vasco no returno seria o jogo que decidiria o título de campeão brasileiro da Série B.
Mas o grande problema é que justamente quando estávamos consolidados
na liderança e o nosso segundo título parecia estar se materializando, o fantasma de 2013 voltou à nos assombrar:
o time caiu vertiginosamente de rendimento, nossos craques avaianos
pararam de jogar o que sabiam e nos afundamos na sexta colocação.
Mas faltando três rodadas para o final da competição, Marquinhos
voltou a fazer o que exigimos que ele faça: decidir os jogos. E os
demais atletas voltaram a jogar de forma séria, com vontade e com raça.
Na vitória contra a Portuguesa, me chamou atenção
a vibração e união dos jogadores na comemoração dos gols. E no jogo
seguinte, fora de casa contra o Santa Cruz, mais uma vitória
importantíssima. Agora a decisão estava na Ressacada, mas ainda
dependendo de outros resultados.
Mesmo aquele que dizia que acreditava, no fundo, estava pedindo aos
céus para que o impossível acontecesse naquela tarde de sábado na
Ressacada. Ninguém apostaria seu dinheiro à favor do Avaí.
Não bastava uma vitória azurra contra o Vasco: o Boa não poderia vencer
o já rebaixado Icasa (e este havia dispensado 10 jogadores antes da
partida) e o Atlético-GO não poderia vencer, dentro de seus domínios, o
Santa Cruz, que já não almejava mais nada no campeonato.
Sim, eu estava lá vendo mais um acesso do meu Avaí. Da esquerda para
direita: Fábio Trierveiler, Fábio Flora, Adriano Assis e (um pedaço de)
Anthony Marcus. Foto: Fábio Flora |
Mas nós esquecemos que o Avaí é um clube diferente. Que nunca devemos duvidar do Leão da Ilha:
Nossa Senhora da Ressacada fez mais uma graça no Estádio Aderbal Ramos
da Silva. Em uma tarde repleta de emoções, em que por diversos momentos,
com as informações que vinham do rádio e da internet nos celulares,
revezávamos nas arquibancadas a alegria de estar na Série A e a tristeza
de continuar na Série B, finalmente o grito saiu da garganta e a maior
torcida de Santa Catarina pôde novamente bater no seu peito, erguer o
punho e gritar: estou de volta à Série A!
Via ESPNFC
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