Um ano sem bigode

Há um ano o meu grande amigo Anderson Farias Climaco, o bigode, nos deixava.
Embora fisicamente ausente, as histórias protagonizadas por ele são lembranças constantes naquela cervejinha gelada com os amigos na Barraca do Alemão antes dos jogos na Ressacada, nos bate-papos nos grupos das redes sociais ou quando as vezes me flagro sorrindo sozinho, recordando das histórias de procedência duvidosa onde ele era sempre o protagonista. "Pô bigode, para de mentir cara!" eu dizia pra ele, enquanto ele começava a rir.
A alegria do Anderson sem dúvidas é o seu grande e principal legado. Sempre de bem com a vida para os amigos, mesmo que às vezes, internamente ele não estivesse assim tão feliz. Era como se no subconsciente, ele se preocupasse mais com o bem estar dos outros do que com ele mesmo.
Valeu bigode! Tua marca é eterna! Jamais serás esquecido, meu amigo!

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Tchau Gonçalves. Olá amadorismo

Gonçalves não deixará tantas saudades. Mas a preocupação está com o perfil do seu substituto.
Alceu Atherino / AVAÍ F.C.
Esta semana, Gonçalves, diretor de esportes do Avaí, pediu sua saída da Ressacada. Desde 1999, quando pendurou as chuteiras, o ex-zagueiro da seleção brasileira e do Botafogo veio se aperfeiçoando: além de formado em educação física, chegou a fazer cursos na base do Barcelona.
Embora com pouco resultado prático dentro de campo, foi um dos responsáveis pela implantação do Núcleo de Inteligência do Futebol (NIF) no clube e tinha como visão principal a transformação de todo o departamento de futebol do clube da capital de Santa Catarina. Coisa de médio à longo prazo.
Mas por incrível que pareça, o principal problema não foi a saída de Gonçalves, mas sim a substuição da sua cadeira por Joceli dos Santos. Este, é indiscutivelmente avaiano de coração, um cara trabalhador e esforçado. Perfil bem vindo dentro da Ressacada, mas à frente da base avaiana, sua especialidade ou em postos mais operacionais. Já para o cargo de diretor de esportes, precisamos de profissionais com conhecimento técnico e gestão, que conheça as tendências, com vivência em cases de sucesso dos grandes do futebol mundial e não alguém acostumado (com o devido respeito), à estrutura de Guarani da Palhoça, Brusque ou Imbituba.
Priorizar paixão à razão em postos estratégicos, faz o Avaí regredir pelo menos 20 anos, lá na época de Flávio Félix, onde para criar um time competitivo, bastava paixão, garra, um minimercado como patrocínio master e o caderninho de contatos de João Carlos Dias.
Hoje os tempos são outros, o futebol evoluiu, os padrões são muito mais altos, mas o Avaí se esforça em ficar pra trás.
Via ESPNFC

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