
Embora a proposta da diretoria ainda esteja
longe do ideal, achei no mínimo criativa a estratégia empregada pelos
notáveis azurras: pegaram
um patrocinador como
bode espiatório para subir os valores dos ingressos para a torcida adversária na estratosfera (100 pila) e não ter problemas com o ministério público.
Explico: só se pode ter um valor de 100 reais para a torcida adversária, se há um setor com o mesmo valor para a torcida local. Como o "valor original" (entre aspas mesmo) para as descobertas (B, G e H) é de 100 reais, porém a benevolência do subsídio do tal patrocínio altera promocionalmente para
vintão, a lei nos serve de aio.
Vale lembrar que no passado, na longínqua Série B, o Avaí inocentemente aumentou os preços dos ingressos apenas para o torcida do Coxa, nosso adversário naquele certame, e acabou se incomodando na justiça.
Os vinte reais são o preço ideal para a torcida avaiana sim. Mas ainda é preciso rever com carinho os valores das mensalidades. Nesta sequência interminável de patuscadas com o bolso azurra, o sócio que paga em dia o absurdo que o Avaí pede, sempre sai no prejuízo. Está na hora de reduzir o pacote completo - ingresso e mensalidade - de forma definitiva.
Mas a pergunta que fica no ar: porque diabos a diretoria demorou dois anos para transferir (ou pelo menos iniciar a transferência) do ônus das custas do futebol avaiano das costas do torcedor para uma empresa?
Eis os mistérios desta competente (sic) diretoria.
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