Os heróis e os vilões

Na partida em que o Avaí empatou com o time do Cruzeiro por 2x2, destaquei alguns dos protagonistas do espetáculo:
Os heróis
Pará:
Foi a grata surpresa da noite. Jogador veloz, habilidoso e que tem a frieza de um matador na hora do gol. Arrisco a dizer que Pará é melhor que o saudoso Eltinho na lateral esquerda.
Chamusca (1º tempo):
Armou muito bem o time avaiano no primeiro tempo. Jogamos de igual para igual em pleno Mineirão e quando tivemos um jogador a mais, o Avaí foi soberano: marcou dois gols e poderia ter marcado muito mais.
Adilson Batista:
Mesmo após tomar um banho de bola do Avaí e ter um jogador a menos no primeiro tempo, teve a coragem de armar seu time de forma ofensiva para o segundo tempo e só não virou o jogo, pois o árbitro não marcou um pênalti claro à favor do time mineiro.
Roberto:
Está em sua melhor forma. Hoje é titular absoluto do ataque avaiano e ao contrário de antes, a velocidade não é mais a sua única arma: ele também aprendeu a finalizar como craque.
Os vilões
Zé Carlos:
É um dos principais jogadores do elenco avaiano, mas nesta partida teve um dia atípico. Ele esteve diretamente ligado aos dois gols sofridos do Avaí, "catando borboletas" no cruzamento do primeiro gol e fazendo o pênalti do segundo. Menos mal que sabemos que foi um dia ruim para um bom jogador.
Hegon:
Sinceramente... já teve várias chances no Avaí, mas nunca conseguiu se firmar. Acho que está na hora de encerrar o ciclo deste jogador vestindo a camisa azurra.
Chamusca (2º tempo):
Entendo que as lesões não planejadas que tiraram Pará e Emerson Nunes prejudicaram bastante o time avaiano, porém a sua escolha de colocar o limitado Hegon no lugar de Pará (ao invés de qualquer outro jogador mais capacitado do elenco), juntamente com a passividade em relação ao banho de bola que o Avaí tomou no segundo tempo, influenciaram bastante na decadência do time pós intervalo.

4 comentários:

Macson disse...

Quanto ao segund tempo do Chamusca, mais uma observação. A madita mania de colocaar 3 zagueiros. Só ele não viu que esse time do Avaí não rende no 361 ou 352. Depois foi só ele voltar a colocar linha de 4 e voltou a jogar bem, mas aí já era tarde.

Fábio Feijão disse...

Macson, eu penso diferente. Acho que o Avaí até funcionou legal com três zagueiros (pelo menos fora de casa). O problema do jogo de ontem, foi que talvez, com a vantagem de um jogador a mais, aí sim o Chamusca poderia ter tirado um zagueiro e colocado um meia para ganhar de vez o meio de campo...

Mas acabou puxando o time pra trás e por muito pouco não tomamos a virada.

Abraços!

Fábio disse...

A invenção foi por o Hegon de lateral esquerdo. Ali virou avenida.
Acho o Hegon um razoável jogador, mas ele é meia e não lateral.
Pq não por o Batista que já jogou por ali?
Na verdade empatamos com a saída do "Ermissom" Nunes e Pará, além das cagadas do Zé. (fica esperto Zé).

Fábio

Fábio Feijão disse...

Fábio,

respeito sua opinião, mas discordo em partes. Na minha opinião, Hegon não serve para jogar Série A. Talvez seja uma opção de banco para Catarinense, Copa Santa Catarina... Mas Série A não.

Abraços!

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