Nada de desânimo


Depois de dois jogos épicos dentro deste campeonato o Avaí volta a comer uma feijoada antes de perder uma partida. Faltou calma para não sermos tão agredidos no começo do jogo e fazer o time do Atlético crescer tanto. Também não houve aquela pegada a mais em alguns lances em que a força é determinante, carecemos de efetividade nas oportunidades criadas – algumas cara a cara com o goleiro - e em certos “últimos passes” em que poderíamos ter provocado uma situação clara de gol. Lincoln não teve espaço e mesmo tendo pedigree, pouco conseguiu fazer para termos um final feliz nesta partida. Resumindo, presenciamos um retrocesso futebolístico de uma equipe que esboçou um ressurgimento das cinzas, porém não podemos nos deixar abalar pela derrota diante do Atlético Mineiro que detém um grande elenco e várias qualidades, além de estar tão desesperado quanto o Avaí para livrar o seu pescoço da guilhotina.

Confirmamos nossa “Williandependência” e mais do que nunca percebemos que o Bruno é o mais consistente na parte cefálica da área, apesar de todos os pesares. Ficamos pobres na conclusão e na proteção da ainda frágil zaga.

Veremos o que será do feriado de sete de setembro para nós, avaianos, com o retorno do Batoré, descansado e babando pra fazer gols no seu ex-pequeno time, atual campeão dum torneiozinho da América do Sul e que tem em seu plantel um guri que só vale uma mixaria de uns R$ 140mi.


Tássio Leonardo da Rocha.

4 comentários:

Gisele Gonçalves disse...

Os dois estavam na mesma situação e venceu quem buscou mais. Vi o time muito acuado em campo (novamente) e realmente pareciam que tinham vindo de um super jantar em família, com direito a couve mineira, será?
Agora é tempo de continuarmos apoiando e incentivando nosso time e acreditar. será que dá?

LUGO disse...

Tassio,

Tenho lido em todos os blogs que o problema está na nossa defesa, leia-se zagueiros, e isso não é verdade.
Nosso problema está no meio de campo, mas precisamente na cabeça de área.
Nossos cabeças de área marcam mal, ocupam mal os espaços, não inibem as iniciativas adversárias, não conseguem segurar uma bola, passam mal e não sabem armar o jogo.
Em time que isso acontece, não existe zaga que resista.
Os melhores jogos do Avai foram quando conseguimos ganhar a cabeça de área.

Tássio disse...

Isso Lugo, combinado, ainda, com laterais que pecam na marcação nas bolas em profundidade acabamos por oferecer um parque de diversões para os ataques adversários.

De fato quando o meio campo é nosso desde a cabeça da área nossa zaga funciona - mas assim qual zaga não funcionaria? hehe o problema é mais complicado de resolver do que parece.

abs

Tássio disse...

Gisele, o Avaí apresentou as mesmas dificuldades que vinha demonstrando desde o catarinense deste ano. Caso mantivesse o padrão de jogo dos dois últimos jogos, com certeza, não seria o Atlético Mineiro que já estava esbaforido aos 15 do segundo tempo que faria três pontos em cima DAQUELE Avaí.

Bjs

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