O sentimento não pode parar?


O texto que segue é de autoria de Rafael Eleutério, do VidAvaí e está reproduzido na íntegra, com grifos meus. Me identifico totalmente com esta ausência do sentimento "não posso, tem jogo do Avaí" que eu tive durante boa parte da minha vida e por isso, compartilho com os leitores deste blog:
Não lembro mais como é a sensação de entrar no carro e ficar ansioso para cantar pelo Avaí até perder a voz, mas saber que ao lado haverá outro na mesma situação ou ainda pior. 
Não lembro mais como a sensação de "onda" na arquibancada, quando a Mancha Azul começa a cantar e o estádio vai acompanhando como uma onda em azul e branco. A começar pelo setor B lotado.
Não tenho mais esse tesão todo em pegar o trânsito e ir pra Ressacada e sair de lá com dor nas pernas. 
Mas eu sei, você aí também não.
É o tipo de sentimento que gera uma certa culpa. Mas a nossa vontade de ficar mudos depois de muito berrar, ou o nosso nervosismo que fazia roer todas as unhas desde o primeiro gol do adversário, ou mesmo o nosso silêncio de tensão deu vez a um tipo de indiferença.
Nossa paixão se perdeu em alguma esquina entre o acesso à Série A e a incompetência do Presidente Zunino no comando do Clube. Mas isso pode mudar, ainda durante a gestão Zunino. O sucesso não passa só nas mãos de diretores. Passa muito também, na esperança de que o torcedor pode fazer diferença. Falta a maioria dos torcedores quererem o mesmo e enxergar que ainda podem. Podemos ajudar mais o Avaí.

0 comentários:

Postar um comentário