William comemora seu primeiro gol após retornar ao Avaí Jamira Furlani / Avaí FC |
Não, o Avaí não é o novo Real Madrid nem vai disputar vaga por título
ou libertadores. Nosso campeonato é atingir logo os 45 pontos e não ser
rebaixado para Série B do ano que vem. E tenho convicção que
atingiremos essa nossa meta este ano. Abaixo, seguem 5 motivos para crer
na Série A em 2016:
Peças de reposição
Ao contrário de outros anos, hoje o Avaí tem um grupo de
jogadores que vai além dos onze em campo. A ausência de jogadores ditos
titulares não afetam o rendimento do time. Mesmo o Avaí sendo o clube
que mais tomou cartões amarelos na competição, Kleina consegue alterar
jogadores e manter a mesma consistência. Até mesmo a ausência de
Marquinhos por lesão está sendo suprida em alto nível por outros
jogadores, como Renan Oliveira. No ataque, sai Anderson Lopes, tem
William. Sai André Lima, tem Roberto. E o mesmo na zaga: Emerson, Jeci e
Antônio Carlos sempre disputando a titularidade.
Sem rachas no elenco
Em anos anteriores, sempre que o Avaí vinha bem, caía uma bomba
na Ressacada. Ou era salário atrasado, ou era jogador contra técnico ou
diriginte ou até mesmo grupo de jogadores contra grupo de jogadores.
Racha no elenco era a receita do fracasso.
Neste ano, com o teto salarial sendo seguido à risca, o Avaí paga
seus jogadores em dia (mesmo com a ausência de um patrocínio master).
Além disso, o diretor Carlos Arini faz a figura de "agente de crises" no
vestiário azurra. É o cara responsável por detectar possíveis focos de
incêndio e apagá-los na origem. Assim foi com o atacante Hugo, que após
reclamar de ser substituído foi logo "convidado" à treinar em separado.
No Avaí, ou jogador respeita a comissão técnica e seus colegas, ou fica
de castigo.
Sem estrelas
Ao contrário dos outros times catarinenses na Série A, o Avaí não
tem aqueles jogadores ditos "medalhões". Esses, geralmente já
consagrados, vem com salário acima dos demais e, por não precisarem mais
provar nada a ninguém, é comum que não se esforcem como seus colegas.
Receita certa para ciumeiras e fracasso do time.
Um bom técnico
Geninho é um excelente técnico, mas perdeu a mão do time no
Catarinense. Todos os indícios mostravam que era um descontentamento
geral entre jogadores e treinador. Quando isso ocorre, infelizmente é
necessário trocar de técnico, mesmo que esse seja o Guardiola.
Gilson Kleina foi o substituto à altura e aliado ao "trabalho
sujo" de Carlos Arini para conter possíveis rachas de elenco ou motins
de jogadores, é fundamental para o bom desempenho azurra. Kleina tem o
time na mão e é um dos grandes responsáveis pelo desempenho satisfatório
do Avaí nesta Série A.
De igual pra igual
Todos estes fatores fazem o Avaí jogar de igual pra igual contra
qualquer time da Série A, seja dentro ou fora da Resscada. Destaque para
o empate com o Sport (que não fosse a infantilidade do zagueiro Jubal
em dar um carrinho por trás dentro da área nos acréscimos, seria uma
vitória nossa) e também o empate contra o forte São Paulo no Morumbi.
Exceção é claro, sempre existe, como foi a derrota por 4x1 contra o Atlético Mineiro
na Ressacada. Jogo este aliás, que mesmo com o placar elástico, o Avaí
não jogou mal: foi o Atlético que jogou muita bola, que sem dúvidas o
credencia à disputa do título com o Palmeiras.
Mas é isso aí torcedor. Estaremos durante todo o campeonato alí
no meio da tabela, por vezes namorando com a zona de rebaixamento, mas
no final do ano, comemoraremos a permanência na Série A.
Via ESPNFC
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