Antônio e Caio, nomes que vem do latim para designar: aquele que não tem preço, inestimável; feliz, alegre.
Este ano, Antônio Caio da Silva Souza completou dois anos de Avaí, e, como muitos outros, se rendeu ao inevitável: se apaixonar por esse clube. Quem é escolhido para usar a camisa avaiana deve valorizar o que porta esse pedaço de tecido. Deve saber que entrar em campo com ela é mais do que esperar alguns mil reais no final do mês, é saber que está carregando uma história que merece ser honrada, uma torcida que merece e espera o sangue do teu trabalho. Ele sempre soube valorizar o posto que assume, e por isso foi escolhido pela Nossa Senhora da Ressacada para firmar nossa estadia na série A. Justo o mérito.
Ontem, Caio, no alto do seu 1,69m, não coube na camisa. O nosso camisa 10, em todo ano de 2009, jogou 41 partidas, e fez um gol. Até as 16h59min de ontem tinha entrado em campo 52 vezes, marcando oito. E na iluminada tarde de ontem, fez três de uma vez só. Quem contava com isso?
A única explicação vem da raça que transbordou na figura dele, inerente ao clube que carrega o status de “time da raça”. Caio, em dois anos de Avaí, está ao lado de Emerson, Rafael, Zé Carlos, no seleto grupo de jogadores (atuais) que merecem ouvir seu nome ecoando na Ressacada lotada.
Caio não tem preço, e sua alegria foi a alegria de milhares de avaianos que, mesmo desacreditando, acreditaram no poder de fazer milagres com que só nós, avaianos, temos o privilégio de poder contar.
Foto via Site Oficial do Avaí
Link do Post