Vozão cai de quatro e Batoré entra pra história do Avaí

William marca três e vira um dos maiores artilheiros da história do Avaí.
Foto: Jamira Furlani / Avai FC
Era a quarta rodada da Série B 2016. Na Ressacada, o Avaí enfrentava o Ceará que tinha os mesmos 4 pontos do time da casa. O resultado final? Nem o torcedor avaiano mais otimista (raridade nos últimos anos) poderia imaginar uma goleada: 4x2 para o Leão da Ilha e a terceira posição na tabela de classificação.
Mas se engana quem pensa que o Avaí deu show: jogamos apenas os minutos finais do primeiro tempo (onde o Avaí fez 3 gols) e os minutos iniciais do segundo tempo (onde o Avaí fez seu quarto gol). Fora isso, fomos o mesmo time limitado e com futebol suficiente apenas para se manter na Série B, como já visto nas rodadas anteriores. A goleada não pode mascarar as limitações do Avaí. É preciso reforçar o elenco.
De positivo? O Avaí mantém o importante 100% de aproveitamento nos jogos em seus domínios, marca esta que foi um dos principais cartões de visita do técnico Silas em sua primeira passagem na Ressacada, quando na Série B de 2008, ano do nosso primeiro acesso, não perdemos um jogo sequer na nossa casa.
Além disso, com os três gols marcados pelo atacante William, ele atinge a importante marca de 61 gols com a camisa do leão e torna-se o décimo maior artilheiro ao longo dos quase 93 anos de história do maior de Santa Catarina. Já dentro da Ressacada, William alcança a marca de 32 gols, sendo assim o sexto maior artilheiro em nossos domínios.
Mas nem dá tempo de comemorar: na terça-feira já temos um confronto regional (e não um clássico) fora de casa contra o Cricíma. Não preciso dizer que se buscarmos um empate, será um excelente resultado. Vai pra cima deles, Batoré!
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Pior que tava, não fica

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Avaí e Sampaio Corrêa foi aquele jogo de dois times com pouquíssima qualidade. Sim, houve evolução no Avaí, principalmente no que diz respeito à organização do time: vi menos chutões na saída de bola e menos passes errados.
Mas há de se lembrar que nosso parâmetro era o time de juniores que quase foi rebaixado no Campeonato Catarinense deste ano. "Pior que tá não fica", como diria o ilustre deputado Tiririca.
No primeiro tempo, destaque para a bela jogada de Jajá, que tocou pra Tauã e este cruzou para William, que apesar de visivelmente estar fora de forma, se adiantou do zagueiro e finalizou de primeira.
No Sampaio, apenas o famoso Pimentinha - que o Avaí já tentou trazer no passado, mas sem sucesso - fazia alguma fumaça na zaga do Avaí. E mesmo assim quase tomamos o gol de empate.
Mas no finalzinho, um golaço que há tempos não se via na Ressacada: Tatá, de longe, viu o goleiro adiantado e finalizou de cobertura. Uma pintura que deu os números finais à partida.
Nosso time está se estruturando, ainda encontrado a sua cara. A vitória de 2x0 contra o fraco e seríssimo candidato à rebaixamento Sampaio Corrêa não deve mascarar nossas inúmeras deficiências. Ainda acho que lutaremos para não cair para Série C. Um eventual acesso, só se for em casos extraordinários e inexperados, como em 2014. E que venha a Luverdense.
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Aguardemos sentados pelo choque de gestão

Foto: Jamira Furlani
Ao longo dos meus 31 anos como torcedor avaiano, o time atual é o mais limitado que já presenciei.
No Catarinense deste ano, fez um excelente primeiro turno chegando na segunda colocação, mas foi uma mera ilusão: o time, composto essencialmente de juniores recém promovidos, vencia seus adversários, ainda vindos da pré temporada, na parte física.
Quando virou a chave para o segundo turno e os demais times ganharam ritmo de jogo, evidenciou-se um time junior contra times profissionais. Resultado? Apenas uma vitória e 8 derrotas na segunda fase da competição.
O clube que me enchia de orgulho por ser o mais vezes campeão de Santa Catarina por tantas décadas e ser o primeiro campeão brasileiro do estado, disputava o rebaixamento pelo terceiro ano consecutivo.
A renúncia do presidente Nilton, anunciada com exclusividade aqui na ESPNFC, poderia ser um prenúncio de novos tempos no sul da ilha. O vice Battistotti, que bateu o pé e resolveu assumir a presidência, falou em "choque de gestão", mas até agora, nada de concreto o torcedor pôde acompanhar. Nem o patrocínio master, que não vemos no Avaí há mais de 2 anos, pintou na Ressacada.
E no meio disso tudo, nosso conselho deliberativo que poderia dar um soco na mesa e direcionar o executivo do Avaí para mudanças drásticas, aprovou as contas deficitárias de 2015, "com ressalvas".
Baseado neste nosso passado recente, não há como o torcedor, por mais fanático que seja, pensar em um futuro promissor: se não cairmos para Série C neste brasileiro, estaremos no lucro.
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