Aguardemos sentados pelo choque de gestão

Foto: Jamira Furlani
Ao longo dos meus 31 anos como torcedor avaiano, o time atual é o mais limitado que já presenciei.
No Catarinense deste ano, fez um excelente primeiro turno chegando na segunda colocação, mas foi uma mera ilusão: o time, composto essencialmente de juniores recém promovidos, vencia seus adversários, ainda vindos da pré temporada, na parte física.
Quando virou a chave para o segundo turno e os demais times ganharam ritmo de jogo, evidenciou-se um time junior contra times profissionais. Resultado? Apenas uma vitória e 8 derrotas na segunda fase da competição.
O clube que me enchia de orgulho por ser o mais vezes campeão de Santa Catarina por tantas décadas e ser o primeiro campeão brasileiro do estado, disputava o rebaixamento pelo terceiro ano consecutivo.
A renúncia do presidente Nilton, anunciada com exclusividade aqui na ESPNFC, poderia ser um prenúncio de novos tempos no sul da ilha. O vice Battistotti, que bateu o pé e resolveu assumir a presidência, falou em "choque de gestão", mas até agora, nada de concreto o torcedor pôde acompanhar. Nem o patrocínio master, que não vemos no Avaí há mais de 2 anos, pintou na Ressacada.
E no meio disso tudo, nosso conselho deliberativo que poderia dar um soco na mesa e direcionar o executivo do Avaí para mudanças drásticas, aprovou as contas deficitárias de 2015, "com ressalvas".
Baseado neste nosso passado recente, não há como o torcedor, por mais fanático que seja, pensar em um futuro promissor: se não cairmos para Série C neste brasileiro, estaremos no lucro.
Via ESPNFC

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