Lédio Carmona, mais uma vez, sem querer fazer média com os times do eixo Rio-SP e sempre defendendo o nosso Avaí, acabou de fazer o seguinte post em seu blog:
Enquanto a minha imprensa especula, apura e arrisca palpites sobre o futuro treinador da Seleção, resolvo, com atraso, escrever sobre o momento de dois treinadores que já ganharam a tal Copa do Mundo. E juntos. Luiz Felipe Scolari, como técnico. Antonio Lopes, como coordenador. Ambos se enfrentaram domingo, na Ressacada. Avaí x Palmeiras. Deu azul: 4 a 2.
Quanto mais velho, 69 anos, mais motivação Lopes tem. Sem lobby, vive dos seus resultados. Ano passado, assumiu o Atlético Paranaense em crise, arrumou a casa, recuperou Wesley, emplacou uma série de bons resultados em sequência e, quando o grupo começava a dar sinais de cansaço, o Furacão já estava salvo do rebaixamento.
Agora, com a saída de Péricles Chamusca, a diretoria do Avaí teve a sabedoria de chamar Lopes. E lá foi o Professor, assumir um time que começara bem no Brasileirão, mas que estava numa sequência de três derrotas seguidas. Lembro que, já em Johannesburg, recebi um email desaforado de um torcedor tosco. “Quero ver você dizer agora que o Avaí não vaiu cair!!!”.
Deletei o bobo. Na verdade, ele sumiu. Até porque nos dois primeiros jogos, Lopes venceu o São Paulo, no Morumbi, e o Palmeiras, em casa. O Leão já pulou para sexto. É a tradicional arrancada do Professor. Ele ajeita a defesa, une os jogadores, remotiva o grupo e acumula pontos. Receita da salvação. Mais uma vez, deve dar certo. Até porque o grupo do Avaí é arrumado, há jogadores em grande fase, como Renan, Caio e Roberto, entre outros, a torcida joga junto e a diretoria não complica. Desconfio que o internauta tosco continuará sumido.
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Jogo duro domingo contra o Goiás na Ressacada. Emerson Leão tem como objetivo principal a vitória, até porque sua equipe ocupa hoje uma posição indigesta na tabela de classificação e uma derrota pode lhe custar uma vaguinha na zona de rebaixamento.
