Caso se confirme injúria racial, o Avaí está limpo

Jogador de Boa e Avaí de mãos dadas, antes do jogo pela Série B
Gazeta Press / ESPN.com.br
Ontem, algumas horas após a vitória do Avaí contra o Boa por 2x0 na Ressacada, começou a surgir a notícia de que o zagueiro avaiano Antônio Carlos havia cometido o crime de injúria racial contra o jogador Francis, do Boa Esporte Clube.
Ao contrário de muitos blogueiros e jornalistas afoitos por audiência à todo o custo, não quis escrever um post sensacionalista. Esperei por mais informações, vi as imagens do suposto momento em que o jogador do Avaí xinga o jogador Francis de "macaco do car...." e procurei estudar sobre o ocorrido para poder assim, com o mínimo de responsabilidade, trazer a minha opinião e as minhas constatações sobre o ocorrido.
Primeiramente, o jogador Francis relata no boletim de ocorrência que o jogador Antônio Carlos, ainda dentro de campo, pediu desculpas por tê-lo xingado. Também vale o registro que o clube não foi citado, apenas o jogador do Avaí, conforme reprodução abaixo.
Boletim de ocorrência com o registro da queixa do jogador Francis do Boa contra Antônio Carlos, do Avaí
Reprodução
Já a versão do jogador avaiano é diferente. Segundo o diretor de futebol do Avaí, Chico Lins, Antônio Carlos diz que não usou a palavra macaco, e sim malaco:
"O carioca utiliza muito uma expressão que segundo Antonio Carlos, zagueiro do Avaí, teria usado contra o atacante Francis do Boa Esporte. Aliás, ambos são da raça negra. Depois de muita catimba durante por parte do atacante do Boa Esporte o zagueiro do Avaí irritado teria dito "Levanta, malaco" expressão usada pela chamada malandragem carioca. Jogador nega olimpicamente que teria chamado usando a palavra macaco o que seria ofensa a sua própria raça."
De qualquer forma, caso o jogador avaiano não consiga sustentar sua defesa, outro ponto que merece destaque é que o caso enquadraria-se como crime de injúria racial e não de racismo. Conforme o site do MP do Distrito Federal, a injúria racial está tipificada no artigo 140, § 3º do Código Penal Brasileiro e consiste em ofender a honra de alguém com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. Já o crime de racismo, previsto na Lei 7.716/89, implica em conduta discriminatória dirigida a um determinado grupo ou coletividade. Para exemplificar, se o jogador Francis fosse impedido de entrar em campo por causa da sua raça, este sim seria enquadrado como crime de racismo. De qualquer forma, é no mínimo curioso um negro cometer injúria racial contra outro negro, como foi o caso envolvendo as duas partes.
Por fim, o ponto principal: segundo o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), em seu Art. 243-G, é muito claro (os grifos são meus):

Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:

PENA: suspensão de cinco a dez partidas, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de cento e vinte a trezentos e sessenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

A comparação com o caso de injúria racial envolvendo a torcida do Grêmio e o goleiro Aranha, onde o clube foi punido com perda de pontos, é no mínimo irresponsável e equivocada. Segundo o § 1º do mesmo artigo do CNJD (os grifos e comentários em parênteses são meus):
Caso a infração prevista neste artigo seja praticada simultaneamente por considerável número de pessoas vinculadas a uma mesma entidade de prática desportiva (que não é o caso do Avaí, já que apenas o atleta Antônio Carlos teria praticado a ofensa), esta também será punida com a perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e, na reincidência, com a perda do dobro do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente; caso não haja atribuição de pontos pelo regulamento da competição, a entidade de prática desportiva será excluída da competição, torneio ou equivalente.
Resumindo os fatos:
1. Racismo ou injúria racial está errado. É crime e os seus autores devem ser responsabilizados.
2. Caso as acusações de Francis sejam confirmadas, o pior cenário para o Avaí seria o jogador Antônio Carlos pegar de 5 a 10 jogos de suspensão.
3. Vale lembrar que como o jogador do Boa registrou um boletim de ocorrência na delegacia, Antônio Carlos também poderá responder por processo na justiça comum.
4. O Avai não corre risco de perder pontos ou ser excluído do campeonato. O CBJD é muito claro e o caso do clube catarinense não pode ser comparado ao caso do Grêmio. São infrações diferentes e estas, por suas vez, possuem punições também diferentes.
Via ESPNFC

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Vamos subir, João!

Foto: Alceu Atherino / Avaí FC
A tarde de hoje na Ressacada foi dedicada à homenagens ao torcedor avaiano João Grah, assassinado nesta semana, após emboscada realizada por uma torcida organizada do Marcílio Dias. Os jogadores entraram vestindo branco, muitas faixas, balões e papéis brancos foram espalhados pelas arquibancadas, foi realizado um minuto de silêncio com os jogadores e trio de arbitragem de mãos dadas no círculo central enquanto todo o estádio, de pé, aplaudia em homenagem ao torcedor assassiando. O grito que ecoava pelas arquibancadas era "vamos subir, João", em alusão ao "vamos subir, Leão" que costumeiramente a torcida azzurra canta nas arquibancadas da Ressacada.
O jogo, contra o difícil adversário Boa Esporte Clube, que estava invicto havia 7 jogos, foi marcado por dois tempos distintos: no primeiro, domínio total para o Avaí. Muitas chances criadas e desperdiçadas. O gol saiu em um pênalti marcado pelo capitão Marquinhos. Já no segundo tempo, o Boa dominou o jogo, restando ao Avaí se defender e sair no contra-ataque. E foi em um desses contra-ataques que Júlio César chutou, o zagueiro tirou em cima da linha, mas a bola bateu nas costas do goleiro do Boa e entrou. 2x0 e vitória avaiana decretada.
Com este resultado, o Avaí chegou a 12 jogos de invencibilidade e coloca os pés na segunda posição, perdendo para a líder Ponte Preta apenas nos gols pró (43 contra 39). Outro ponto que merece ser destacado, é que agora temos 6 pontos de vantagem para o quinto colocado, o Ceará. O Leão da Ilha volta aos gramados somente no próximo sábado, mais uma vez na Ressacada, contra o Náutico, oitavo colocado.

Se as homenagens ao torcedor João Grah foram muito bonitas nas arquibancadas e também antes do jogo ser realizado, os jogadores avaianos fizeram questão de fazê-la também durante o jogo, proporcionando uma bela vitória à todos nós que assim como o João, somos apaixonados por este clube.
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A violência toma conta do futebol catarinense

Um dia desses estava conversando com alguns amigos avaianos sobre a chatisse que o futebol estava virando. Os "foguetes e bandeiras" da música O Campeão de Neguinho da Beija-Flor, já estão proibidos há pelo menos uma década na Ressacada. Além disso, recentemente, o STJD disse que irá investigar os gritos das torcidas organizadas do São Paulo e Corinthians quanto ao conteúdo homofóbico. Qual nova medida estaria por vir no futuro? O árbitro relatar na súmula que a torcida o chamou de ladrão e o time ser punido?
Mas a resposta para isso tudo está na violência crescente entre as torcidas organizadas no nosso estado.
Não é de hoje que a selvageria entre torcidas organizadas ocorre de forma frequente dentro de Santa Catarina. Não precisamos ir muito longe para ver por exemplo o absurdo que ocorreu na Ressacada, onde a Polícia Militar precisou isolar nada menos do que quatro torcidas organizadas, duas de Santa Catarina, para que não se degladiassem.
Voltando um pouco mais no tempo, no 2005, houve até tiro de arma de fogo da torcida do Marcílio Dias, de Itajaí, dentro do estádio Hercílio Luz, em um jogo contra o Joinville. Neste episódio, o torcedor do Joinville Rafael César Bueno foi atingido por um tiro de revólver calibre 22 na cabeça, perdendo a visão do olho direito.
Em 2006, após um jogo contra o Avaí, o jovem torcedor do Joinville Júlio César Ganzer da Cruz, de apenas 17 anos, foi morto após ser atingido por uma pedra enquanto voltava para casa no ônibus da torcida. Até hoje o caso não foi esclarecido e não se sabe se foram torcedores de Avaí ou Figueirense os responsáveis pelo assassinato.
Em 2008, o Avaí foi até Criciúma e lá, criminosos travestidos de torcedores avaianos atiraram uma bomba em direção à torcida da casa e acabaram decepando a mão do Seu Ivo, um idoso, torcedor do Criciúma. Apenas quatro anos depois, os dois criminosos responsabilizados pelo fato foram condenados à quatro anos e oito meses de prisão.
Este ano ainda, pelo turno da Série B, houve uma briga entre torcedores do JEC e Avaí nos arredores do estádio da prefeitura de Joinville. Isso aliás é costumeiro: alguns marginais da casa costumam esperar a torcida visitante em um terreno baldio que fica ao lado da entrada do time adversário e assim, cometer atos de violência e depredação dos carros dos visitantes. E já não bastasse isso, no retorno para Florianópolis, integrantes da torcida organizada do Avaí foram atacados pela organizada do JEC, que fez questão de postar nas redes sociais as fotos dos uniformes ensanguentados da torcida avaiana.
E esta semana, mais um inocente torcedor pagou com sua vida. Desta vez, foi o avaiano João Grah, após emboscada de bandidos, integrantes da torcida organizada Furia Marcilista, do clube Marcílio Dias, de Itajaí (que nem competição oficial está disputando no momento).

Integrantes da torcida Furia Marcilista assassinam o torcedor avaiano João Grah. Reprodução

Os marginais, aguardaram em cima de um viaduto na BR101, no norte do estado e jogaram pedras em uma van de torcedores avaianos que retornavam do empate em 1x1 contra o Paraná. A van não era de torcida organizada. João era um torcedor comum, apaixonado pelo seu clube assim como nós. E isso que nos deixa ainda mais perplexos: poderia ser qualquer um de nós.
Aí ficam as questões: será que adianta promover paz no jogo de volta entre Avaí e JEC na Ressacada, se marginais não pagam de forma dura e justa pelos seus atos? Precisarão morrer quantos Joãos e Júlios para as autoridades (ir)responsáveis fazerem algo de verdade e resolverem o problema ao invés de medidas paliativas?
E assim, aos poucos, a alegria do futebol vai morrendo. O esporte mais popular do Brasil vai ficando triste, chato. Que se continuar neste ritmo violento e conivente das autoridades, logo somente teremos organizadas nas arquibancadas, com seus gritos de ódio e ameaças, e nós, que só queremos torcer por nossos clubes, seremos forçados a trocar a arquibancada pelo sofá, o gramado pela televisão e a emoção de um grito de gol por um sorriso contido.

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Os gols de Paraná 1 x 1 Avaí


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O empate foi ruim. Mas foi bom

Gazeta Press / ESPN.com.br
Na noite desta terça-feira, o Avaí viajou até Curitiba para enfrentar o Paraná. Embora tenhamos deixado o time da casa empatar no finalzinho do jogo, no final das contas, foi um bom resultado para o Avaí.
Em um primeiro momento foi decepcionante
O Avaí vinha fazendo um bom jogo, com grandes chances no primeiro tempo e mantendo a pressão no segundo. Tanto que acabou abrindo o placar com Marquinhos.
Mas o Avaí parou depois do gol e principalmente após a entrada de Diego Jardel, que fez uma de suas piores partidas com a camisa do Leão da Ilha: errava todos os passes e simplesmente não marcava no meio de campo. Com isso, somado à falta de ritmo de Julio César, o Avaí perdeu o domínio do meio de campo.
No finalzinho, o Paraná empatou e a partida terminou em 1x1 com gosto de derrota para o time de Santa Catarina.
Mas nem tudo deu errado
Com o empate, o Avaí chegou à incrível marca de onze partidas de invencibilidade, o que sem dúvida dá uma moral para os jogadores. Outro fator importantíssimo é que continuamos com uma gordurinha dentro do G4: dependendo dos resultados, na pior das hipóteses o Avaí termina 3 pontos à frente do quinto colocado.
Vale também lembrar que o JEC conseguiu empatar em casa com o América-MG, mesmo com os mineiros jogando com apenas 10 jogadores desde o final do primeiro tempo, desta forma não se desgarrando do Avaí.

E a cereja do bolo, é que teremos duas partidas seguidas em casa, enquanto Vasco e JEC se enfrentam no Rio de Janeiro e Ponte e Ceará duelam-se em São Paulo. Se fizermos nosso dever de casa e somarmos seis pontos nos próximos dois jogos, estaremos bem demais na tabela de classificação.
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Um excelente empate com nosso freguês Ceará

Foto: Christian Alekson/CearaSC.com
Perdemos a liderança, mas mantemos cinco pontos da quinta colocação.
O torcedor avaiano está mal acostumado. Eu por exemplo, esperava mais uma vitória do melhor visitante da Série B. Alías, até jogamos para vencer: no final do jogo, quando estava 2x2 e o Ceará, se aproveitando da velocidade de Lulinha que entrou no segundo tempo, estava com maior posse de bola, Geninho não quis saber de segurar o empate e subistituiu o lateral Marrone, que embora tenha feito um gol tem características mais defensivas e colocou o veloz Eltinho para tornar o Avaí ainda mais ofensivo.
O Ceará é nosso freguês. Segundo o site oficial do Avaí, de acordo com o pesquisador e conselheiro do Leão da Ilha, Spyros Diamantaras, Avaí e Ceará se enfrentaram 23 vezes na história. O Avaí venceu 11 vezes, empatou sete e perdeu cinco. O Leão fez 33 gols na equipe cearense e tomou 19. Mas mesmo assim, foi um resultado muito bom para o time de Santa Catarina, afinal, mantivemos cinco pontos de distância para o quinto colocado, que é o próprio Ceará e assim, ganhamos gordura no G4.
Outro ponto que merece ser destacado, é que com este resultado, o Avaí completa 10 jogos sem saber o que é uma derrota. A última vez que perdemos, foi no dia primeiro de agosto, para a Luverdense, na Ressacada. De lá pra cá, foram 4 empates e 6 vitórias. Que continuemos assim!
A rodada só não foi totalmente perfeita, pois o JEC (que jogou no sábado) fez o dever de casa e venceu o Atlético-GO por 2x0 no estádio da prefeitura de Joinville.

Já para a próxima rodada, continuamos fora de casa. Desta vez, enfrentaremos o Paraná em Curitiba. Jogo duro para o Leão da Ilha, mas que temos plenas chances de trazer três pontos na bagagem.
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Para bom entendedor, meia palavra basta! #Líder


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Vitória com cheiro de Série A

Foto: Jamira Furlani / Avaí FC
Avaí vence o Sampaio Corrêa nos acréscimos e se mantém na liderança da Série B.
Que jogo o torcedor avaiano assitiu esta noite na Ressacada. Ainda estou rouco de tanto gritar. Antes do jogo, ainda comentei com alguns amigos que aquele seria um jogo dificílimo, já que o Sampaio Corrêa estava havia 6 jogos sem saber o que é perder neste campeonato e que se o Avaí conseguisse a vitória, ninguém mais iria nos segurar.
A postura do time avaiano me agradou: diferente do que aconteceu contra o Vila Nova, o time da capital de Santa Catarina veio mais disposto, jogando com vontade e garra. Mas em contrapartida, o Sampaio também se mostrou com muito mais qualidade do que o Vila e com isso, tivemos um jogo com muito mais qualidade - e principalmente emoções - ao torcedor.
Abrimos o placar em uma bela jogada de Paulo Sérgio (que fez uma das suas melhores partidas com a camisa do Avaí) e depois, o Sampaio virou com o melhor jogador deles, o endiabrado Pimentinha. Mas aí, Marquinhos voltou a ser o Marquinhos que tanto queremos e resolveu a partida: um golaço de falta e outro gol de pé esquerdo, nos acréscimos, para delírio da torcida avaiana que ainda está devendo nas arquibancadas (apenas 6.932 torcedores compareceram à Ressacada).
Com esta vitória, o Avaí se consolida na primeira colocação da Série B, seguido de perto pelo Joinville, que venceu fora de casa o Náutico por 2x1.
Não podemos esquecer de Geninho, o cara que mudou o Avaí
Quando Geninho assumiu o Leão da Ilha, estávamos tímidos, apenas na décima posição da tabela. De lá pra cá, foram 13 jogos sob o comando dele, onde o Avaí conquistou 9 vitórias, 3 empates e 1 derrota, o que nos dá um aproveitamento espetacular de 77% e a primeira colocação da competição.
Se o Avaí conseguir a difícil façanha de continuar com este aproveitamento, o título de campeão Brasileiro da Série B 2014 é nosso. Mas deixa apenas nós torcedores pensarmos assim. Para os jogadores, pés no chão!
E agora, vamos para o nosso território favorito: fora de casa
Já nesta sexta-feira, o Avaí viaja até Fortaleza, onde enfrenta o quinto colocado, o Ceará. É um jogo dificílimo para o Avaí, mas vamos continuar apostando na lógica não tão lógica do Leão da Ilha e no excelente aproveitamento fora de casa de 69,7%, o que nos dá o título de melhor visitante da competição.
A vitória seria excelente, mas trazer um pontinho na bagagem já seria excelente para este time que anda se superando à cada jogo.
Vamo vamo Avaê!
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Terça todos os caminhos levam à Ressacada!

Imagem retirada do google
 Previsão do tempo atualizada pela Epagri/Ciram para hoje a noite!

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Foram 4 torcidas adversárias. Mas o líder é o Avaí

Teve até cordão de isolamento entre as torcidas organizadas do Vila Nova
Foto: Fábio Trierveiler
Não adiantou secar. Vencemos por 2x1 o lanterna Vila Nova.
Assim que cheguei à Ressacada para ver o meu Avaí contra o lanterna Vila Nova, me chamou atenção o cordão de isolamento entre as torcidas do time visitante. Aí veio a informação que as organizadas Sangue e Esquadrão, mesmo sendo do mesmo time, são rivais. Já não bastasse esse absurdo, eis que vem a informação que a União Tricolor, torcida do Joinville, é aliada da Sangue e por isso estava misturada na mesma. E que a Gaviões Alvinegros, maior organizada do Figueirense, estava na arquibancada junto com a sua aliada, a Esquadrão. E o detalhe é que a torcida do Figueirense e do Joinville também não são exatamente "amigas" entre si.
Pois bem. Deixando de lado este fato curioso, vamos ao jogo. O primeiro tempo me causou arrepios. O Avaí entrou em campo sem vontade. Os jogadores corriam para não chegar na bola. Faltou gana, faltou garra. Me lembrou muito aquele Avaí que tirava o pé da bola na reta final da Série B do ano passado. Era tudo que eu não queria ver, após as notícias de salários atrasados e greve de entevistas dos jogadores avaianos.
Mas nos vestiários, parece que Geninho leu o meu tweet e fez com que os jogadores entrassem no segundo tempo com aquele "sangue nos olhos" que queremos ver. E não demorou muito para que o Avaí abrisse o placar: após belíssima jogada de Anderson Lopes, um dos melhores em campo, Marquinhos fez o seu primeiro na Série B. O Vila Nova até chegou a empatar, mas mais uma vez, o fenômeno Diego Felipe, o volante-artilheiro do clube com 9 gols e quarto no geral do Brasileiro, deixou o seu de cabeça após cobrança de escanteio do capitão Marquinhos, dando números finais à partida.
O desabafo de Marquinhos
O galego aliás, deu uma boa entrevista no final do jogo, quebrando momentaneamente a lei do silêncio dos atletas. Dentre outras coisas, falou que o fato de não concetrarem é para poupar dinheiro do clube. Achei uma boa atitude, mas porque a diretoria não veio à público dar essa informação na semana passada ao invés de dar margem à especulações?
Marquinhos também falou sobre o não-acesso de 2013 e disse que, ao contrário do que vi com meus olhos nos jogos finais daquele ano, os jogadores continuaram com o mesmo empenho dentro de campo. Mas também explicou as dificuldades financeiras e que segundo ele, este grupo de 2014 está fechado para o acesso, independente das questões financeiras. A torcida azzurra torce para que isso de fato ocorra, afinal, repetir a decepção de 2013 será um golpe forte demais para a maior torcida de Santa Catarina. Jogadores: joguem e vençam. Aí, sempre estaremos ao lado de vocês.
Quebra de tabu e liderança da Série B 2014
O Avaí não jogou bem, mas tirou o peso de estar à mais de um mês sem vencer na Ressacada, quando no dia 12 de agosto derrotou o América-MG por 2x0 e além disso, ultrapassou o Joinville e assumiu o topo da tabela do Campeonato Brasileiro da Série B.

E no final, as quatro torcidas que foram à Ressacada torcer contra o maior de Santa Catarina, tiveram que assistir, em silêncio, a festa do torcedor azzurra.
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O "visitante indesejado" apronta mais uma

Foto: Jamira Furlani / Avaí FC
Assim como fizemos contra o Vasco da Gama em pleno São Januário, o Avaí aprontou novamente fora de casa. Desta vez, a vítima foi o Bragantino, atropelado com um sonoro 4x1 em seus domínios. O Leão da Ilha manteve o seu futebol de sempre, sem ser brilhante, sem ter craques, mas seguindo à risca as orientações táticas do professor Geninho e mostrando um físico invejável, graças ao empenho da comissão técnica, em um trabalho iniciado pelo auxiliar técnico Ridênio Borges, ainda em junho deste ano.
Parece que a lógica não tão lógica do Avaí é essa mesmo: só sabemos jogar fora da Ressacada. Geninho sempre afirma nas entrevistas que o Avaí propõe o mesmo futebol tanto nos jogos fora de casa como dentro de casa. Isso, aliado à falta de um camisa 9 de qualidade, o popular "matador", ajuda a explicar o fenomenal aproveitamento de 69,7% longe da Ressacada: nos jogos fora de casa, é natural que o time mandante proponha o jogo, indo ao ataque. Isso faz com que o Avaí jogue nos contra-ataques, na base da velocidade, do físico dos atletas e do coletivo. Já nos jogos em casa, quando os times que visitam a Ressacada costumam se fechar, o Avaí acaba precisando do oportunismo, da precisão e da qualidade do matador e este, hoje o time Azzurra não tem.
A diretoria deve salários aos jogadores. E estes devem ao torcedor o acesso de 2013.
Para que os bons ventos continuem à soprar à favor do time da capital de Santa Catarina, a diretoria também precisa se esforçar ainda mais e buscar receitas para pagar os jogadores que estão com salários atrasados. Os Chineses ainda não pagaram e a diretoria diz que caso isto não ocorra até hoje, teríamos um plano B para quitar as dívidas.

Os jogadores, ao contrário do que fizeram em 2013 quando entregaram um acesso fácil à Série A, estão honrando a camisa avaiana e se superando à cada jogo. Merecem um voto de confiança da diretoria e também do torcedor, que agora, mais do que nunca, não tem desculpas para deixar de lotar as arquibancas do mais belo estádio de Santa Catarina. Contra o Vila Nova, rumo à liderança da Série B, sábado, 13/9, às 21h, todos os caminhos levam à Ressacada.
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Bragantino 1 x 4 Avaí


Mais um jogo fora de casa em que o Avaí demonstra que progrediu muito no campo defensivo e se aproveita cirurgicamente das falhas do adversário para golear e se consolidar como o visitante maldito desta série B. A bola da vez foi o Bragantino que, inocentemente, fez o jogo preferido do Leão: Foi para cima e tomou bucha no contra-ataque.
Teremos agora duas partidas seguidas em casa e com os adversários diretos jogando duas seguidas fora - JEC, Vasco e Ceará -. Entretanto isso preocupa a torcida, dado o nosso retrospecto dos últimos jogos na Ressacada, cujos pontos perdidos insistem em não autorizar ainda que acreditemos em mais um sonhado título brasileiro.
Que a hora de começar a vencer também em casa chegue nessas duas oportunidades de nos tornarmos o líder dessa série B de uma vez.

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Vitória fora e os jogos em casa

O Avaí mais uma vez atropelou seu adversário fora de casa. A vítima desta vez foi o Bragantino, que foi facilmente batido pelo placar de 4x1. Destaque para o Diego Felipe que marcou dois gols e para Geninho que mais uma vez escalou o time de forma perfeita, mesmo contanto com alguns desfalques importantes.
Destaque também para o conjunto Azurra, que mesmo sendo contestado pela "greve do silêncio" e possível "greve em campo" vem mostrando o futebol de sempre mesmo com os atrasos no salários. Até quando é a pergunta que o torcedor se faz, mas a verdade é que por enquanto no campo o time vem apresentando resultados surpreendentes e caminhando desta forma a possibilidade de acesso à série A só aumenta.
O Leão tem como próximos adversários em casa Sampaio Corrêa e Vila Nova. Enfrenta sábado o último colocado da tabela, Vila Nova, e com mais uma vitória pode chegar a liderança do campeonato. Jogo fácil? De forma alguma, até porque jogar dentro de casa para o Avaí tem sido um problema. Na sequência pega o Sampaio Corrêa que está um pouco mais perto do Leão na tabela e teoricamente deverá ser um adversário mais complicado, contudo, vencendo as duas partidas em casa as chances do Avaí se manter líder da competição são grandes.

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Avaí: o time que só sabe jogar fora de casa

Foto: Jamira Furlani / Avaí FC
No ano de 2008, quando o Avaí terminou o Campeonato Brasileiro da Série B na terceira posição com 67 pontos e se classificou para Série A do ano seguinte, o grande trunfo avaiano era a Ressacada. Conseguimos ficar durante todo aquele campeonato sem uma derrota sequer em nossos domínios.
Já neste ano, o Avaí vem fazendo o contrário: nosso aproveitamento em casa é de 50%, com 4 vitórias, 3 empates e 3 derrotas. Já fora da Ressacada, o Avaí é o melhor visitante da competição, com 66,7% de aproveitamento (6 vitórias, 2 empates e apenas 2 derrotas).
E mesmo após vencer o Vasco por 5x0 em pleno São Januário, neste final de semana contra o América-RN jogando em Florianópolis, não foi diferente: empatamos em 0x0 novamente. Este empate poderia até ser reflexo de um possível corpo mole resultante da greve que os jogadores resolveram promover justamente em uma semana de festa para o torcedor avaiano e, que sem dúvida, tirou boa parte do público que eu esperava que enchesse as arquibancadas do estádio Aderbal Ramos da Silva neste final de semana (apenas 6.723 avaianos compareceram na Ressacada). Mas eu vi os jogadores ainda com o mesmo ímpeto e vontade das últimas partidas. De qualquer forma, quanto mais nossos atletas protestarem, mais desconfiança cairá sobre as costas deles em caso de resultados adversos. A entregada de 2013 ainda não foi esquecida pelos torcedores avaianos inteligentes.
De qualquer forma, o Avaí foi o senhor do jogo, criando inúmeras oportunidades, mas mais uma vez, a falta de um camisa 9 de qualidade se fez presente e não matamos o jogo por pura falta de pontaria dos nossos atacantes. E mesmo com o empate, o Avaí levou sorte com os outros resultados da tabela e permaneceu na segunda colocação da competição.
A próxima partida já acontece na terça-feira, quando o Avaí viaja até São Paulo para enfrentar o Bragantino, que "lidera" a zona de rebaixamento. Se a lógica não tão lógica do Avaí se fizer presente mais uma vez, traremos os três pontos na bagagem.
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Sábado é dia de casa cheia

Foto: Jamira Furlani / Avaí FC
Avaí precisa mostrar nas arquibancadas, porque tem a maior torcida de SC.
Embora o Avaí possua a maior torcida de Santa Catarina segundo várias pesquisas oficiais, neste ano o torcedor avaiano está bastante tímido. A média de pagantes é de apenas 3.509 torcedores (apenas a 14ª da Série B) e a média total é de 4.628. Nosso maior público foi na última rodada, quando 7.137 foram à Ressacada ver o empate sem gols contra o Santa Cruz.
Se vice-liderança da Série B, a goleada por 5x0 em cima do Vasco (maior já sofrida em toda a história do time carioca em seus domínios) e a semana de aniversário do clube não forem motivos suficiente para ir à Ressacada neste sábado contra o América-RN, não sei mais o que fazer.
Sábado é um dia de grande público. E é também o dia de ir aquele torcedor que só vai na boa, onde o jogo nem começou e já grita "sentaaa" pro pessoal da frente, que se deixar, joga garrafa d'água no campo e se acha na razão, que vai xingar o primeiro passe errado do Marrone com menos de 5 minutos de jogo, porquê não entende que ele está quebrando um galho na lateral esquerda.
Mas também, vale lembrar que é o mesmo torcedor que foi em peso na Série B do ano passado e foi humilhado pelo corpo mole dos jogadores avaianos na reta final do campeonato e por isso, está afastado da Ressacada. E para completar, esta semana o grupo de jogadores, mais uma vez, resolveu fazer voto de silêncio aos jornalistas, como protesto por salários atrasados.
A culpa disso tudo (salários atrasados novamente e ausência do torcedor nas arquibancada) é dos jogadores que tiraram o pé ano passado, trocando um acesso fácil à Série A pela falta de vontade. Se o problema era atraso nos salários, que não tivessem entrado em campo então. Mas fazer corpo mole foi covardia com a torcida. E se não fossem os jogadores grevistas, hoje estaríamos na Série A, com salários em dia e torcida comparecendo em peso.
Mas vamos torcer que esses protestos fiquem somente fora das quatro linhas. É hora da torcida pegar junto. Do avaiano que vai todo o jogo ter paciência com os "torcedores oportunistas" e estes irem somente para apoiar o seu clube. Se fizermos uma campanha em casa semelhante à excelente campanha que estamos fazendo fora de nossos domínios, não só subiremos, como colocaremos nossa segunda estrela amarela no peito.
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Avaí lança terceira camisa





Clube lançou ontem a terceira camisa em comemoração aos 91 anos do Avaí Futebol Clube. A camisa já está a venda nas lojas do Leão pelo preço promocional para sócios de R$ 179,99 e para não sócios a R$ 199,99.

Fotos: Jamira Furlani

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91 anos de glória

No dia em que o Avaí completará 91 anos, o torcedor Avaiano terá a oportunidade de conhecer o uniforme de jogo número três, alusivo aos 91 anos de Raça e Bravura.
O produto oficial, produzido pela FILA, será apresentado na Sessão Solene do Conselho Deliberativo, às 20h30 do dia 1º de setembro, no restaurante do estádio da Ressacada.
Na oportunidade, os conselheiros do clube poderão adquirir as primeiras unidades.
No dia 02, a partir das 9 horas, a Loja AVAÍ STORE estará comercializando o produto para toda a nação Avaiana.
Confira os teasers do novo manto Avaiano:




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Para ficar na memória...






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